CEM e PS criticam postura da CMB sobre Polícia Municipal

Os comentadores de política na RUM do PS e CEM não concordam com a forma como foi conduzido o processo das balas encontradas no chão da Polícia Municipal de Braga.

No início da semana passada estalou o verniz quando os vereadores socialistas denunciaram mais duas situações que terão ocorrido nos últimos meses nas instalações da Polícia Municipal, que há vários anos está sem comandante.

Na reacção à denúncia, o presidente da CMB explicou que o caso foi encerrado sem se encontrarem culpados e que não houve razão para chamar a PSP ou a PJ.

Ora, a posição de Ricardo Rio não agradou às forças políticas na oposição. No Praça do município deste sábado a comentadora do Cidadania em Movimento, Paula Nogueira rotulou a denúncia como “num caso de polícia” que merecia outra posição por parte de Ricardo Rio, criticando também o facto do presidente da CMB ter apontado o dedo à denúncia feita pelos vereadores socialistas, acusando-os de alarmar os cidadãos para questões já resolvidas.

Jorge Cruz, comentador do Partido Socialista reconhece que as situações anómalas na Polícia Municipal de Braga são “antigas” e “recorrentes”, mas recorda aquela que era a postura de Ricardo Rio na oposição, diferente da que manifestou no final da última reunião de câmara em declarações aos jornalistas. Cruz considera que se trata de um processo “lamentável” e sai em defesa do vereador socialista que denunciou a situação. Gil Sousa “prestou um grande serviço à CMB, à cidade e ao próprio partido”, defendeu.

João Granja recordou que o problema da Polícia Municipal de Braga “é de nascença” e defende que as mais recentes denúnicas não passam de ‘notícias encomendadas’ pelos próprios funcionários da estrutura.

Praça do Município pode ser ouvido, novamente, esta segunda-feira depois do jornal das 20H00 na RUM.