Centro para a Valorização de Resíduos da UM celebrou 15 anos

O Centro para a Valorização de Resíduos (CVR) da Universidade do Minho celebrou esta quarta-feira 15 anos. Com sede no Campus de Azurém, o CVR é uma entidade sem fins lucrativos que faz investigação, análise científica e aplicação de soluções reais na área da valorização de resíduos. Criado pela Associação Industrial do Minho, Associação Portuguesa de Fundição, TecMinho e UMinho, a instituição conta com 82 associados de distintos ramos de actividade.
Presente nas celebrações, o reitor da Universidade do Minho, António Cunha, enalteceu o modelo de funcionamento do CVR, que tem resistido a todas as dificuldades. “É um modelo que consegue resistir a um esquizofrenia que o país tem com estas instituições, numa lógica de as sujeitar a ciclos de apoio e desapoio que vão alternando e impedem qualquer gestão muuto estruturada e prespectivada de um modo consolidado para o futuro”, criticou. Uma situação que se deve “a uma exterma dependência dos quadros de apoio de ciclos políticos, a nível nacional ou europeu”, disse o reitor.
Cândida Vilarinho, presidente do conselho de administração do CVR, destacou também as dificuldades que o Centro conseguiu ultrapassar nos últimos anos. “Quando, há cinco anos, também aqui, perante o concelho de administração e os presentes à data, assumi, em meu nome pessoal e da equipa que tenho o prazer de liderar,
que ia «levar a nau a bom porto», estava muito longe de imaginar toda as tempestades a que fomos sujeitos”, admitiu. Ainda assim, a responsável admitiu que “no final desta dura jornada voltamos a caminhar em águas tranquilas e com a rota bem definida”.
Já o vice-presidente do Município de Guimarães, Amadeu Portilha, destacou o papel do CVR nos desígnios vimaranenses, nomeadamente no de apresentar uma candidatura “bem sucedida” a Capital Verde Europeia. “Só vai ser possível porque, ao nosso lado, tivemos uma relação umbilical com a Universidade do Minho, que disponibiliza permanentemente inteligência e energia a todos os projectos, mas também o CVR. Muitos dos projectos inovadores e reformistas que estamos a pensar para alterar o paradigma ambiental em Guimarães tem a marca, o selo, o apoio e o entusiamo do CVR”, afirmou.
