Cerca de 30 investigadores do CEB à espera de verbas

São cerca de 30 investigadores do Centro de Investigação de Engenharia Biológica da Universidade do Minho (CEB) que têm os seus projectos de investigação parados à conta dos atrasos no pagamento das bolsas de financiamento. Em causa, diversas questões burocráticas que obrigaram esses mesmos investigadores a submeterem uma nova candidatura, agora às entidades regionais, mesmo depois de já terem tido o avalo por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). 

Eugénio Campos Ferreira, o novo director do CEB, disse à RUM que este “novo processo burocrático vai atrasar o início dos trabalhos” em, pelo menos, 9 meses. “O financiamento vai ser, agora, efectuado por verbas regionais, o que implicou a submissão de novas candidaturas e subsequente aprovação”, afirmou.

Ainda assim, Eugénio Campos Ferreira garante que este novo processo de avaliação não vai colocar em risco a atribuição dos fundos estipulados para cada projecto. “Há um desgaste dos investigadores já que as tarefas de de preparação e submissão da candidatura são duplicadas”, disse o novo director do CEB.


Apesar deste problema com o atraso no pagamento das bolsas aos investigadores, Eugénio Campos Ferreira disse que  o CEB “não tem razões de queixa” em relação ao FCT. “A última avaliação da Fundação para a Ciência e Tecnologia corresponde às nossas expectativas, até porque conseguimos captar um financiamento de um milhão de euros por ano, o valor mais elevado conseguido por um centro de investigação da UM”, acrescentou.

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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