Cidadãos e oposição classificam concurso promovido pela CMB como “dúbio”

Um grupo de 30 cidadãos e os vereadores da oposição socialista consideram o processo do segundo concurso para assistentes operacionais como “dúbio”. Recorde-se que a Câmara Municipal de Braga é o responsável pelo concurso. A questão sugriu pela voz de Maria Rodrigues em reunião do executivo, que teve lugar esta segunda-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A assistente exigiu respostas, uma vez que considera que 30 funcionários foram excluídos do concurso, sendo que cinco nas mesmas condições foram dados como aptos e estão neste momento no activo.
Em declarações aos jornalistas, a vereadora do PS, Liliana Pereira, explica que os assistentes sentem que “foram enganados por alguém do município”. Isto porque segundo as regras a que a socialista teve acesso, o “limite estabelecido era de nove e meio para serem eliminados do concurso, mas até hoje ainda ninguém percebeu o porquê do nível de exclusão ter subido para 14”, adianta a vereadora da oposição.
Na mesma situação, segundo a cidadã, estão cinco assistentes que ao contrário de Maria Rodrigues, foram aprovados e estão neste momento a trabalhar em escolas da região. Logo, Liliana Pereira classifica o processo como “dúbio”.
Em resposta, o presidente afirma que o processo de classificação foi “claro” e que os 30 funcionários não foram seleccionados, pois “não preenchiam os requisitos necessários” do segundo concurso. “O concurso tinha regras diferentes do anterior e portanto houve candidatos/as que foram admitidos no anterior que não reuniram as condições necessárias para este segundo concurso. Ou seja, não podiam ter a mesma classificação por ter critérios distintos”, explica Ricardo Rio.
Neste momento, a Câmara Municipal de Braga já recrutou mais de 90 assistentes operacionais. No próximo ano, ou seja, em 2020, serão abertas vagas para assistentes. Um processo que se avizinha “exigente” devido à elevada procura que concursos anteriores têm vindo a demonstrar.
