CIM do Ave vai investir no emprego, educação e inclusão

Trata-se de uma visão estratégica para a Comunidade Intermunicipal do Ave, que visa mais e melhor empregabilidade; mais e melhor educação e formação; e mais e melhor inclusão social. O Plano para o Crescimento Inclusivo do Ave foi apresentado hoje e pretende ser um documento orientador das políticas públicas futuras, neste território que engloba oito municípios. O plano foi desenvolvido em parceria com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, que procurou auscultar os diferentes actores regionais e locais na sua construção. O Professor Francisco Carballo-Cruz explica que as propostas se distribuem por várias áreas, nomeadamente “o combate ao desemprego, a qualificação de adultos, a educação e formação de jovens”. No domínio de respostas sociais, o professor explica que “a intervenção se faz tanto no domínio da saúde mental e das dependências, na área do envelhecimento e da dependência de idosos, na área da violência doméstica de género e das crianças e jovens em risco, pobreza e também na inovação e empreendedorismo social”.

A colaboração entre os diferentes stakeholders da região permitiu fazer um levantamento das problemáticas mais prementes, que são mais acentuadas nos municípios mais interiores, de baixa densidade populacional e menos conectados com os grandes centros urbanos. Neste sentido, Francisco Carballo-Cruz esclarece que o impacto vai depender da implementação. “Foram os agentes territoriais que fizeram propostas, as quais nos dedicamos a sistematizar, a organizar, a complementar, a melhorar, a articular com as fontes de financiamento e entendo que essa é uma boa base para que a implementação seja efectiva”.

As debilidades da Comunidade Intermunicipal do Ave ao nível da qualificação, da empregabilidade ou da inclusão, em que apresenta valores abaixo da média nacional, levaram à construção deste plano que é, para o presidente da CIM do Ave, Domingos Bragança, uma prova de que os muros entre os diferentes municípios podem ser esbatidos: “Ao lermos este plano, vemos que muitas acções poderão ter melhor resultado se forem vistas do ponto de vista global. O cruzar de recursos endógenos, de cada município, permite que obtenhamos melhores resultados. São os muros entre os municípios que temos que ultrapassar” .

O plano foi desenvolvido em parceria com o Centro Distrital de Segurança Social de Braga. A apresentação contou com a presença do presidente da CCDR-N, do Secretário de Estado do Emprego e do Secretário de Estado da Educação, para além da equipa de coordenadores do plano composta pela Escola de Economia e Gestão da UMinho, pela vereadora de Educação do Município de Guimarães e pelo vereador de Educação do Município de Famalicão. 

Catarina Martins
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