Civitas Braga promove debate sobre prostituição

A Civitas Braga, Associação para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos promove na noite desta terça-feira um debate sobre a prostituição na sociedade contemporânea. A discussão do tema acontece na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a partir das 21h30.
O assuntou é “fracturante”: de um lado os movimentos que defendem uma perspetiva abolicionista e que consideram que se trata de uma forma de exploração, nomeadamente das mulheres e das pessoas consideradas mais vulneráveis. Do outro, os movimentos favoráveis à regulamentação, os quais que defendem que a prostituição deve ser entendida como uma forma de trabalho, em vez de uma forma de exploração, e que deve ser reconhecida como tal e, portanto, legalizada.
Alexandra Vieira, da Civitas Braga, reconhece que as opiniões “se dividem”. Para analisar o tema são convidados Leonor Valente Monteiro, da Associação Projecto Criar e Fernando Bessa Ribeiro, docente e investigador na Universidade do Minho. A coordenadara do projecto Criar “defende a posição abolicionista que pretende criminalizar o cliente”. Já o docente da UMinho “critica o modelo abolicionista e propõe uma abordagem reguladora assente no direito laboral”. A conversa será moderada pela jornalista da RUM, Elsa Moura.
Áudio:
Alexandra Vieira, Civitas Braga
