“Classificação de Hospital Universitário de Braga devia ter surgido com a EPE”

A passagem do Hospital de Braga para Entidade Pública Empresarial devia ter sido aproveitada para classificar a unidade de saúde como Hospital Universitário. A opinião é do novo presidente, João Porfírio de Oliveira e foi deixada aos microfones da RUM, em entrevista ao programa Campus Verbal, ontem à noite.
Questionado sobre as razões para este atraso na classificação quando a unidade de saúde já funciona a praticamnete 100% como se fosse um Hospital universitário, o novo presidente foi taxativo: “Não entendo porque é que ao ser criada a Entidade Hospital de Braga EPE não foi criado o Hospital Universitário de Braga EPE. Teria sido a altura mais correcta e neste momento não teríamos esse assunto em cima da mesa, ainda que seja um assunto puramente administrativo”, disse.
João Porfírio de Oliveira admite que “é uma preocupação” do Hospital, da Escola de Medicina da Universidade do Minho e da própria Universidade do Minho e lembra que ser hospital universitário de Braga “não tem custos”. “É só atribuir-lhe a classificação da mesma forma que foi atribuído há dois anos a todos os hospitais que já eram universitários (São João, Santo António, Cova da Beira, Algarve, Lisboa e Coimbra)”, exemplificou. “O Hospital de Braga é um hospital universitário efectivamente, tem uma Escola de Medicina e tem centenas de alunos todos os dias dentro das suas portas”, reiterou.
“Falta simplesmente um decreto, um despacho, a atribuir ao Hospital de Braga a o título de universitário”, explicou João Porfírio de Oliveira que disse esperar que isso aconteça “muito rapidamente” até porque a situação actual “cria algumas debilidades em termos jurídicos que nem a Escola de Medicina nem o hospital querem estar sujeitos”.
