CMB aprova substituição de 38 assistentes operacionais

A Câmara Municipal de Braga aprovou, esta manhã, a substituição de 38 assistentes operacionais para os agrupamentos de escolas do concelho. Em causa, a saída dos actuais funcionários até ao final do mês de dezembro, o que obriga o município a suprir as necessidades das escolas bracarenses de forma quase imediata.
Estas substituições do mapa de pessoal vão acontecer ao abrigo dos Contratos Emprego Inserção e têm, neste caso, a duração de seis meses. O vereador da CDU, Carlos Almeida, votou favoravelmente na proposta, tendo em conta a “urgência” desta substituição, mas afirmou que esta solução “não serve” as necessidades das escolas do concelho. “Estes Contratos Emprego Inserção não são postos de trabalho. É conhecida a instabilidade nas escolas que é gerada por este tipo de contratos, porque são frequentes os casos de desistência destes funcionários”, explicou aos jornalistas.
O PS absteve-se nesta votação porque, apesar de reconhecer “a urgência desta contratação” e “não querendo criar nenhum tipo de bloqueio ao processo”, esta é uma “solução insuficiente” e que, nas palavras do vereador socialista Miguel Corais, “não responde às necessidades nas escolas do concelho”.
Autarquia admite que esta é uma “solução temporária”
Ricardo Rio admite que o recurso a esta bolsa de recrutamento é uma solução temporária. O presidente do município espera que a situação normalize assim que o concurso para a contratação de auxiliares educativos esteja concluído, que deverá acontecer em Fevereiro ou Março do próximo ano. Sem adiantar números concretos, o presidente do município disse que serão contratados “algumas dezenas de auxiliares educativos” para fazer face às necessidades das escolas do concelho.
Carlos Almeida diz que a autarquia tem de fazer um “grande investimento a termo definitivo” para evitar este tipo de situações até porque, segundo o vereador da CDU, “faltam nas escolas cerca de 100 assistentes operacionais”. “Estes 38 funcionários têm contrato de seis meses, nem chegam ao final do ano lectivo. Esperemos que até lá o outro concurso esteja concluído para que não se volte a colocar em cima da mesa este tipo de questões graves que afectam o funcionamento das ecolas”, avisou Carlos Almeida.
