CMG não pode ajudar ACIG com dívida de 3 milhões

Domingos Bragança diz-se “surpreendido” com a dívida superior a “três milhões de euros” da Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG). “Não contava com um valor tão elevado”, afirmou esta quinta-feira o presidente da Câmara de Guimarães, após reunião do executivo municipal.

A ACIG enfrenta um Processo Especial de Revitalização, que decorre no Tribunal de Guimarães, mas, assegura o presidente da autarquia vimaranense, “a Câmara não pode dar apoio em situações de insolvência e resolver dívidas”. “Só pode fazer parceiras de desenvolvimento de acções futuras, que provocam receita e possam, por essa via, resolver problemas de sustentabilidade”, acrescentou o autarca, referindo-se a “programas que permitam desenvolver acções sustentáveis com os comerciais e industriais, nas áreas formativas, empreendedorismo e apoio às empresas”.

Domingos Bragança diz que a direcção da ACIG “terá que encontrar uma solução com os sócios e credores” com vista a “um plano de viabilização de 20 ou 30 anos, tempo necessário para o pagamento daquela dívida”.

O autarca esteve reunido com o presidente da ACIG, Filipe Vilas Boas, e espera que a situação se resolva, mas frisa que terão que ser “muito credíveis no sentido de apresentar uma proposta aos credores e privados que possam querer ajudar”.

A situação financeira da ACIG atravessa um momento difícil. Com uma dívida de 3 milhões de euros, a Associação tem já salários em atraso e um processo de revitalização a decorrer no Tribunal de Guimarães, correndo o risco de ter mesmo que fechar as portas. 

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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