Colégio Doutoral da UMinho: uma porta para a internacionalização

Foi dado, esta quarta-feira, o primeiro grande passo formal do recém criado Colégio Doutoral da Universidade do Minho. O seminário sobre os objectivos, desafios e caminhos a seguir na educação doutoral foi o ponto de partida para um projecto há muito ambicionado na Universidade do Minho: o Colégio Doutoral.
Cerca de “10% dos estudantes da UMinho frequentam cursos de doutoramento”, números que simbolizam um “bom momento” para a formação doutoral da academia. “Significa que a oferta é atractiva, correspondendo às necessidades dos potenciais candidatos, algo fundamental, porque da qualidade da formação doutoral depende, em alguma medida, a qualdiade de investigação que é realizada na UMinho, que é nacional e internacionalmente reconhecida”, frisou o reitor. Rui Vieira de Castro destaca “os vários desafios da educação doutoral, como o recrutamento dos estudantes, a insercção dos doutorados em contextos que não apenas o sistema científico”, considerando que “esta estrutura pode ter um papel importantíssimo suportando um conjunto de iniciativas que vão garantir mais qualidade aos programas doutorais em curso e que poderão dar apoio à actividade dos supervisores e dos estudantes de doutoramento”.
Margarida Correia Neves assume a direcção do Colégio Doutoral, mas outros nomes se vão juntar a ela, naquela que será a comissão coordenadora, que contará com docentes e estudantes de cada uma das escolas.
“A comissão coordenadora vai estabelecer um plano de actividades,que vai incluir iniciativas que tem que ver com a formação, nomeadamente em áreas transversais”, adiantou a vice-reitora para a Educação, Laurinda Leite.
Mais seminários com especialistas internacionais, palestras realizadas por um especialista de uma área específica que a Comissão considere importante e iniciativas dinamizadas por docentes da casa deverão integrar o plano de actividades do Colégio Doutoral, onde formação será a palavra de ordem.
“Já fazemos apresentações da nossa formação doutoral para partilharmos as nossas experiências e aprendermos com as dos outros”, explicou Laurinda Leite, que avança ainda a hipótese de existir “formação para supervisores e para directores de programas de doutoramento, que envolva partilhas de boas práticas, para que se faça mais e melhor, com menos esforço”, frisou a vice-reitora.
O Colégio Doutoral visa promover a excelência e o reconhecimento nacional e internacional da formação doutoral facultada pela Universidade.
