CR Candoso pretende aumentar 200 lugares à capacidade do pavilhão

Em estreia no principal escalão do futsal masculino em Portugal, o Clube Recreativo de Candoso já teve de jogar em casa ‘emprestada’ numa ocasião. Para evitar que isso aconteça mais vezes no futuro, o presidente do emblema vimaranense, em entrevista ao programa RUM(O) DESPORTIVO, emitido na última sexta-feira, assumiu a intenção de ampliar a capacidade das bancadas para 800 espectadores.
Neste momento, o Pavilhão do CR Candoso tem uma lotação de 600 lugares, o que não permitiu receber o jogo da terceira jornada frente ao Benfica, no dia 20 de Setembro. A partida realizou-se no Pavilhão Francisco de Holanda, terreno habitualmente utilizado pelo Xico Andebol.
“Temos uma alternativa que já está a ser trabalhada, que é aumentar 200 lugares ao nosso pavilhão”, adianta Sérgio Abreu, procurando, deste modo, que no futuro não seja necessário “mudar de casa facilmente” nos jogos em que se espera maiores enchentes. Este plano, que o presidente do clube espera que seja concluído com “alguma brevidade”, faz parte de um projecto mais alargado.
“O pavilhão já se começa a tornar também pequeno a nível de balneários e salas de apoio. Temos margem para crescer. É um projecto que está a andar mais devagar, mas que não está esquecido”. O líder do emblema vimaranense espera o apoio da Câmara Municipal de Guimarães neste projecto que estará concluído num período de “dois a três anos”.
Orçamento de “50 a 60 mil euros” para garantir a permanência
Estando em estreia na primeira divisão nacional, o objectivo do CR Candoso é garantir a manutenção. Dos 70 mil euros disponíveis para todo o clube para a nova temporada, “50 a 60 mil” são para a equipa senior de futsal, com o restante valor a ser direccionado para os escalões de formação e para a modalidade de atletismo.
O presidente não esconde que a colectividade de Guimarães “vive com dificuldades”, a nível financeiro. Apesar disso, garante a existência de “alguma tranquilidade” neste arranque de época e, por isso, “não descura o reforço da equipa”, já que o considera “fundamental para conseguir a manutenção na Liga Placard, que é um objectivo complicado, mas possível”.
“Apesar das suas limitações, o Candoso vai trabalhando para que isso não se faça notar e para que seja possível melhorar as condições dos atletas e de toda a estrutura nesta nova realidade”, complementa.
“A porta nunca está fechada” para uma parceria com o Vitória SC
António Miguel Cardoso, candidato derrotado da Lista A às eleições para os órgãos sociais do Vitória SC, anunciou durante a campanha um acordo com o CR Candoso para formalizar uma parceria na modalidade de futsal.
Mostrando-se satisfeito com o modo como decorreram as negociações, Sérgio Abreu julga que surgiu “um bom entendimento para todos”, perspectivando que o Candoso fosse ganhar uma “maior dimensão” por estar “associado à marca Vitória”.
Sobre a possibilidade da identidade do clube de São Martinho de Candoso desaparecer, sendo absorvida em absoluto pelo Vitória, o presidente garante que isso “nunca esteve em causa” e que “não foi uma imposição da lista”.
Como António Miguel Cardoso não ganhou as eleições, essa eventual parceria ficou em suspenso. Sérgio Abreu garante que “nunca houve nenhum contacto” por parte de Miguel Pinto Lisboa, novo líder do Vitória, mas refere que, do lado do CR Candoso, “a porta nunca está fechada” .
TBG
