Cristas diz que CDS disputa com a esquerda 2º deputado em Braga
Assunção Cristas considera que o CDS está a disputar a eleição de um segundo deputado em Braga com os partidos de esquerda. A líder centrista esteve hoje em campanha na feira semanal de Barcelos e apelou ao voto no CDS na eleição de domingo.
“Em muitos casos estamos a disputar deputados corpo a corpo com as partidos de esquerda, como é o caso de Braga: ou entra o segundo deputado do CDS ou entra alguém do PS, BE ou PCP e quem quer um projecto alternativo tem de votar CDS”.
O percurso de Cristas em Barcelos começou junto à Igreja Senhor da Cruz e depois pela Avenida da Liberdade, antes de concluído na feira semanal. Pelo meio, a líder centrista, que se fez acompanhar do candidato a deputado por Braga Telmo Correia, auscultou as opiniões de várias pessoas que por ali passavam: aproveitou para falar da diminuição de impostos, do combate à corrupção – referindo-se ao caso de Tancos – ou da saúde.
Ouviu também pessoas a desacreditar o CDS na eleição de Domingo, num dia em que foi publicada a sondagem da Intercampus, que dá o CDS atrás do PAN, com a eleição de apenas 7 deputados no Parlamento. À sondagem, Assunção Cristas disse apenas que “o importante é o que vai acontecer no Domingo” e garantiu que vê e ouve “muita força na rua”. E foi na rua que ontem a líder centrista foi alvo de uma tentativa de agressão, no Porto. Depois de uma reacção publicada esta madrugada no Facebook, Cristas voltou a tocar no assunto e reafirmou que o incidente foi lamentável.
“Lamento que haja pessoas que têm aquele tipo de atitudes e no CDS rejeitamos qualquer tipo de violência e de agressão”, afirmou, assinalando que vai continuar “junto das pessoas, na rua, a conversar, a ouvir, e muitas vezes a debater argumentos”.
Assunção Cristas foi também questionada sobre a posição do presidente da câmara do Porto Rui Moreira, que ontem recusou o apoio ao CDS na eleição legislativa. A tomada de posição do autarca aconteceu após a notícia de que acompanharia Cristas num espectáculo na Casa da Música, o que fez com que muitos inferissem um apoio de Moreira à líder do CDS.
A líder centrista tentou fugir à questão mas acabou por reconhecer que tudo “foi um equívoco e uma sobreinterpretação”.
