CTT: 8600 assinaturas levadas à Assembleia da República
O Sindicato vai apresentar um documento que conta com 8600 assinaturas, das quais 80% foram recolhidas presencialmente “em todo o país”. para “defender a prestação do serviço público e universal de correio com qualidade, lutar contra os despedimentos e o encerramento de Estações de Correio”. Além do mais, está prevista uma manifestação/concentração que deverá juntar ”80 a 90 pessoas” à frente da Assembleia da República, em Lisboa.
Segundo as declarações à agência Lusa de Victor Narciso, secretário-geral do SNTC, espera-se de Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, uma mensagem de que a petição seja tratada de forma célebre no Parlamento.
Encerramento foi anunciado no início do ano
A 2 de Janeiro os CTT confirmaram o encerramento de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação anunciado em meados de Dezembro de 2017. De acordo com a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, esta medida vai afectar 53 postos de trabalho. Na zona norte está em causa o balcão de Riba de Ave, em Famalicão.
Os CTT empregam 12149 pessoas, das quais 11702 em Portugal, país onde opera uma rede de 4297 lojas, 615 próprias, 1724 em parceria, 1958 postos de venda de selos, a que se juntam 4202 agentes Payshop.
De acordo com o plano divulgado em Dezembro, a acrescentar à redução de 800 colaboradores em três anos, os CTT pretendem ainda racionalizar activos não estratégicos (cerca de 30 propriedades) e ainda optimizar a cobertura da rede de lojas através da conversão das mesmas em postos de correio ou fecho das que se encontrem com pouca procura por parte dos clientes.
A 9 de Janeiro, durante o debate quinzenal no Parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o Governo “tem as mãos bastante atadas ” quanto aos CTT.
