Resposta pioneira da CMB para saúde oral e visão supera plano do governo

A Câmara Municipal de Braga (CMB) não equaciona, por enquanto, aderir ao plano do governo que visa a instalação de equipamentos destinados à saúde oral em centros de saúde. A proposta do governo é que sejam os municípios a adquirir os equipamentos, mas a autarquia bracarense já desenvolve desde 2014 o programa ‘Braga a Sorrir’que promove a prevenção e promoção da saúde oral junto de pessoas em situação de vulnerabilidade social do Concelho de Braga.

Um plano mais abrangente e eficiente, assegura Ricardo Rio, que explica que por essa mesma razão, não faz sentido aderir ao novo plano do governo que implicaria novos investimentos por parte do município. O autarca explicou que só pode abdicar das respostas actuais “se a resposta disponibilizada pelo estado central for melhor”. Ora, no caso da saúde oral, o Estado está disponível para montar clínicas nos centros de saúde, mas para isso as câmaras municipais têm que pagar o equipamento. Ricardo Rio lembra que com o Braga a Sorrir, a autarquia “já fez o investimento e já tem a clínica a funcionar” não se justificando pagar ao estado central por um serviço que é menos abrangente. “A abrangência do serviço não tem comparação com o que é disponibilizado hoje no Braga a Sorrir”, explicou.

Brevemente serão apresentados os resultados de mais um ano deste plano de saúde oral do município. O autarca sustenta que “centenas de pessoas têm acesso a tratamentos integrais da sua dentição, coisa que o estado manifestamente não está disponível para assumir”. “Não me parece que faça qualquer tipo de sentido, que tendo uma resposta que serve esta franja da população, tivéssemos que andar a comparticipar uma resposta do Estado que não servia essa mesma população”, continuou.

O mesmo no plano da visão para as crianças de dois anos. Braga conta há vários anos com o projecto Pimpolho, desenvolvido numa parceria entre a câmara municipal e o Hospital local. O autarca refere que também aqui, o plano é melhor do que aquele que o Estado pretende implementar. 

O Estado disponibiliza as consultas nos centros de saúde, onde os pais se podem deslocar com as crianças, no horário a marcar. A medida implica a disponibilidade dos pais, perturbando também os horários lectivos, enquanto que a resposta da autarquia e do Hospital de Braga  “canaliza simultaneamente toda uma turma para fazer o rastreio numa manhã, não perturbando a orgânica lectiva, beneficiando os pais que não têm que estar a acompanhar, assegurando o transporte e resolvendo assim o problema de uma forma bastante mais eficiente”, sustenta Ricardo Rio.

O autarca não deixou de elogiar as medidas adoptadas pelo estado central, ainda a dar os primeiros passos. 

Elsa Moura
Elsa Moura

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