Dívida dos hospitais públicos do Minho aumentou
A dívida total dos seis hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que servem a população do Minho, quase duplicou entre 2016 e 2019. Segundo o Diário do Minho, os pagamentos em atraso aumentaram cerca de 500% e a lista de espera também cresceu, passando de cerca de 13 mil utentes para mais de 18 mil.
De acordo com os números publicados no portal da transparência do SNS, no total, o volume da dívida total dos hospitais ultrapassa os 64 milhões de euros. Em média, os hospitais aumentaram a dívida a uma média de 6 milhões de euros por ano.
O endividamento passou de 36,5 milhões para 64,2, entre 2016 e 2019. No mesmo período, os pagamentos em atraso passaram de 3,38 milhões para 16,8 milhões.
O Hospital de Guimarães é o que regista maior volume de dívida total, num valor superior a 26 milhões de euros e os pagamentos em atraso rondam os 9 milhões de euros.
No Centro Hospitalar do Médio Ave, que conta com uma unidade em Vila Nova de Famalicão, a divida total cresceu 57% e o volume dos pagamentos em atraso ronda os 7 milhões de euros, 10 vezes mais do que em 2016.
O Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, é a excepção à regra e abateu 426 mil euros à dívida, que está agora nos 2,83 milhões. Na mesma unidade hospitalar, os pagamentos em atraso rondam os 187 mil euros e a lista de espera diminuiu, passando de 1289 para 1182 utentes.
