Do Minho à Dinamarca para chegar ao Paraguaii

Quem por fora vê o Teatro Jordão não diz que o interior está cheio de vida. Um edifício com janelas partidas, uma fachada degradada e uma empreitada a que ninguém chama património partilha rua com o Centro Cultural Vila Flor. Aqui, bem no coração da cidade de Guimarães, o espaço é das bandas do concelho.
Das oito salas que compõe o piso “0”, a sala número seis está reservada para os Paraguaii. Ao lado tocam os Toulouse, que hoje também vieram para ensaiar. Em breve o espaço será remodelado e tudo irá abaixo. Terão que arranjar outro espaço para poder ensaiar por tempo indeterminado.
Para chegar ao nome da banda foi preciso viajar do Minho até à Dinamarca. Foi no Norte da Europa que chegaram à conclusão que a banda podia ter o nome de um país da América do Sul. Seria tudo igual se não fosse acrescentado um “i”. “Paraguai é um nome que nos soa bem. Decidimos acrecentar mais um ‘i’, até porque facilita as pesquisas no browser”.
