Droga, jogo e álcool. GAICAD apoiou 30 pessoas em 2017

Bater à porta do Gabinete de Avaliação e Intervenção de Comportamentos Aditivos e Dependências de Famalicão (GAICAD) é “reconhecer que precisa de ajuda” e que “se quer por fim à dependência”. Para a vereadora com o pelouro da Saúde Pública na Câmara Municipal de Famalicão, Sofia Fernandes, o município fez o mesmo percurso: reconheceu que era necessário ajudar os famalicenses a colocarem fim à droga, ao álcool e ao jogo.

O GAICAD abriu portas em Junho de 2017 com o objectivo de ajudar a libertar os cidadãos do concelho de comportamentos dependentes. Depois de um ano de actividade registam-se 30 pessoas que já solicitaram os serviços do gabinete. O consumo de drogas entre os jovens e o consumo de álcool em adultos são os comportamentos aditivos predominantes.

Raras vezes em que são os próprios a procurarem ajuda. O pedido de apoio, normalmente, é feito por familiares. “Temos 18 casos do sexo masculino e 12 do sexo feminino que estão a ser acompanhados neste momento. Numa primeira fase, as pessoas solicitam apoio, normalmente feito por familiares, e depois são apoiadas e reencaminhadas para entidades parceiras. Na população mais jovem identificamos, sobretudo, problemas relacionados com a toxicodependência, enquanto que em pessoas com idades a rondar os 50 anos o álcool é o principal problema”, explica.

O trabalho do GAICAD tem sido desenvolvido em cooperação com as juntas de freguesia do concelho, CESPU, Projecto Homem de Braga, bem como outras entidades parceiras do distrito de Braga. “As juntas de freguesia facilitam o transporte destas pessoas até às consultas. A CESPU trabalha mais na área da investigação e de apoio”, explica.

No dia 26 de Junho, a Câmara Municipal de Famalicão assinada o Dia Internacional da Luta Contra o Uso e Tráfico Ilícito de Drogas com uma conferência a realizar no auditório da CESPU. Será lançado um debate sob o tema “Adições do bom uso ao abuso”, que contará com a presença do médico José Pinto da Costa. Participam ainda na tertúlia o presidente da Associação Portuguesa de Ciências Forenses, Ricardo Dinis-Oliveira e a psicóloga na Instituição Centro de Solidariedade de Braga – Projecto Homem, Isabel Pinheiro.

Áudio:

Sofia Fernandes explica o trabalho desenvolvido pelo GAICAD

Paulo Costa
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