“É preciso melhorar a relação entre clubes e imprensa”

Pedro Proença defende que é preciso melhorar o relacionamento “nem sempre fácil” entre clubes e comunicação social.

Esta quinta-feira, em Braga, na abertura da 1ª edição do FUTECOM, o Encontro Nacional de Gabinetes de Comunicação e Imprensa e Futebol Profissional, o presidente da Liga Portugal, Pedro Proença afirmou também que é importante ponderar um código de ética para a comunicação do futebol profissional.

Referindo-se ao FUTECOM como “plataforma de debate, formação e partilha de experiências dos referidos departamentos no futebol português”, Pedro Proença insistiu na importância do diálogo “em torno do relacionamento, nem sempre fácil, entre o futebol profissional e os órgãos  de comunicação social”.

Na tarde de hoje, o secretário de Estado da Juventude e Desporto é um dos convidados para debater a ética na comunicação do futebol profissional. Uma mesa redonda que conta também com Pedro Proença e dois docentes universitários, Joaquim Fidalgo (UMinho) e Vasco Ribeiro (UP).

Agendada está ainda “A Comunicação do Produto Futebol: o caso Português.

No discurso desta quinta-feira, o presidente da Liga Portugal realçou o “papel absolutamente fundamental” das áreas de comunicação, assessoria de imprensa e marketing como acontece noutras áreas da indústria. Pedro Proença acredita que o profissionalismo destas áreas na modalidade “é cada vez mais fundamental para o reforço do relacionamento com os adeptos, mas também para a conquista de novos fãs, reforçando a notoriedade das suas marcas”.

Pedro Proença realçou ainda a sua preocupação em manter um discurso “empresarial  e mais focado na utilização de termos que poucos estavam habituados a ouvir”, referindo-se à gestão, investimento, lucros e prejuízos. 

Apostada em conseguir a sustentabilidade das competições e incentivando ao “rigor, talento e profissionalismo”, o presidente da Liga Portugal realçou ainda os números gerados na economia nacional com o futebol profissional. Em Portugal, o futebol profissional contribui com mais de 450 milhões de euros para o PIB e gera um volume de negócios que ultrapassa os 600 milhões de euros.