EI exige soluções políticas para regiões transfronteiriças

Os municípios e entidades associadas ao Eixo Atlântico (EI) advertiram esta segunda-feira, após reunião em Barcelos, que caso a próxima Cimeira Ibérica não coloque em cima da mesa a cooperação transfronteiriça esta será uma “fraude ética”.

Tudo porque a comunidade que orbita em torno do EI considera que estão a falhar as articulações políticas entre os dois países, com danos para os territórios que vivem na raia.

“Há um conjunto de situações, de interesse comum para os dois lados da fronteira, que não são resolvidas por questões políticas e por falta de cooperação transfronteiriça ao nível de Lisboa e Madrid, como são os casos da falta de acordos na saúde e protecção civil”, frisou Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico.

Xoán Mao, secretário-geral do EI, é outras da vozes que exige uma agenda séria dos governos de Espanha e Portugal para os territórios transfronteiriços. Mao dá um conjunto de exemplos de situações que urgem ser resolvidas com vontade política: “Temos alunos de Verín que não podem frequentar o Conservatório de Chaves porque não lhe são reconhecidos esses estudos. Temos transportes urbanos que podiam fazer serviços de ambos lados, mas têm que pagar taxas como se tivessem a fazer transporte de pessoas para Zurique. Temos centros de saúde que fecham que podiam estar abertos se avaliassem os lados das fronteiras, entre outros exemplos”, referiu, acrescentando que “os problemas que existem na raia são o resultado de dez anos de cimeiras ibéricas sem efeitos nenhuns para os territórios transfronteiriços”.


Por: Nuno Cerqueira

Redação
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