“Em 2021 esperamos ter sectores abertos no Parque das Sete Fontes”

Miguel Bandeira, vereador na Câmara Municipal de Braga afirma que seria “aventureiro” assegurar a abertura de um Parque Ecomonumental das Sete Fontes completo “nos próximos dois ou três anos”.
Esta terça-feira à noite, em entrevista ao programa da RUM Campus Verbal, o vereador explicou que a equipa espera entre 2020 e 2021 “ter pelo menos sectores suficientemente amplos para dizer que existe espaço fruível no Parque das Sete Fontes”.
O responsável admite que não é possível avançar com datas específicas para a conclusão de todo o parque dada a complexidade do projecto que inclui negociações com mais de duas dezenas de proprietários de terrenos nas Sete Fontes.
Miguel Bandeira usou o exemplo do Parque da Cidade para lembrar que o mesmo, no Porto, demorou “várias décadas a ser aberto”. “Nós não queremos que isso aconteça em Braga, queremos é que dentro da coerência de um plano, que até ao final do ano terá a sua ideia geral consolidada, possa vir a ser aplicado por fases, mas por fases onde pelo menos nos próximos dois ou três anos tenhamos um sector substantivamente amplo que possa entrar no quotidiano dos bracarenses para que possam dizer: ‘eu hoje vou ao Parque das Sete Fontes'”, especificou.
Plano de urbanização tem de estar completo até ao final de 2019
As negociações com os proprietários continuam e Miguel Bandeira assegura que todas serão encetadas da mesma forma, sem qualquer tipo de excepção independentemente da dimensão das parcelas de terreno. O vereador refere que o plano tem de estar definido “até ao fim deste ano”.
A trabalhar no projecto das Sete Fontes estão várias equipas lideradas por Jorge Carvalho, reconhecido urbanista. “O projecto implica critérios de sustentabilidade, sistemas de segurança, distribuição de espécies vegetais, definição de caminhos, enquadramentos visuais. Um conjunto muito elaborado, que está a ser feito”, especificou o vereador. A estratégia vai articular com a componente construtiva admitida na periferia do ecoparque, nas três entradas das Sete Fontes.
“Há expectativas, a curto prazo, da celebração de acordos com proprietários”
Sobre as negociações com os proprietários, Miguel Bandeira admite que “há expectativas, a curto prazo, de celebração de acordos”. O vereador reafirma que o município vai evitar o processo de expropriação, por interesse público.”É o último ponto desejável deste processo”, refere acrescentando que as propostas “são favoráveis mesmo tendo em conta a diferente natureza de interesses em campo”.
“Os valores definidos estão devidamente caucionados por técnicos creditados, das entidades reconhecidas pelo Estado como avaliadores idónios”, reitera.
