Empresas procuram estudantes da UMinho na Start Point

O último dia do “Start Point – Feira de Emprego e Empreendedorismo” foi dedicado ao contacto dos estudantes da UMinho e visitantes com as 35 empresas presentes no campus de Azurém, em Guimarães. São mais duzentas vagas comparativamente à edição anterior. Ao todo, entre vagas de emprego, estágios profissionais e estágios curriculares são 650 as oportunidades disponibilizadas pelas empresas presentes.
O evento é organizado pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Nuno Reis, presidente da AAUM reconhece o impacto que o evento tem junto dos alunos. “Os estudantes podem dar-se a conhecer,indicando as suas competências académicas como também soft skills”, assinalou.
Para além do maior número de oportunidades, a novidade desta edição passa pela introdução de novas tecnologias. “Este ano vamos ter uma tecnologia que vai rastrear os passos dos estudantes que vão passar pela feira. Todo este tipo de novas tecnologias devem-se aos apoios que nos têm sido prestados. Contamos com o apoio directo do Instituto de Emprego e Formação Profissional, do Programa Operacional Regional do Norte, estamos submetidos a um apoio do Portugal 2020 que nos tem permitido alargar fronteiras, e também, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional”, disse Nuno Reis.
A Start Point conta com o apoio da Reitoria da Universidade do Minho. Guilherme Pereira, pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projectos Especiais frisa que “uma das funções da Universidade passa por promover a integração dos alunos no mercado de trabalho, por isso, quanto mais cedo isso poder ser feito, melhor”. No entanto, o pró-reitor garante que neste momento a universidade não consegue ter alunos suficientes para preencher as vagas oferecidas pelas entidades.
O que pensam os estudantes da Start Point?
Catarina Caçote, aluna de Mestrado no curso de Engenharia e Gestão Industrial caracteriza esta oportunidade como “única”, uma forma de ter um contacto directo com as empresas o que faz com que os estudantes fiquem mais à vontade. Para Bruno Amaro, de Engenharia Electrónica, o mais importante passa por conhecer as vagas disponíveis assim como conhecer novas empresas.
A Start Point é procurada não só por estudantes da instituição, mas também por desempregados ou pessoas no activo à procura de outras oportunidades. Fernanda Carvalho é um desses exemplos. Em conversa com a RUM assumiu que a iniciativa é “essencial” permitindo “entender como está o mercado de trabalho. Não acontecem muitas iniciativas deste género, e quando acontecem na nossa cidade temos de aproveitar para abrir horizontes”, apontou.
O que procuram as empresas?
Pessoas pró-activas e com ideias são alguns dos requisitos das empresas que esta terça-feira se instalaram no campus de Azurém. Isabel Magalhães, representante do stand da Continental assume que a expansão em curso da empresa implica processos de recrutamento constantes. A área das engenharias é prioritária, mas o perfil ideal do profissional a contratar implica ser “pró-activo, com gosto pela inovação e com ideias”.
A IKEA esteve na UMinho à procura engenheiros para estágios profissionais. “Simplicidade, vontade de cuidar das pessoas, planeta e a procura por ser diferente” são outros dos requisitos.
A Start Point termina esta terça-feira no campus de Azurém. A actividade organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho continua a atrair empresas de diferentes sectores que procuram a instituição de ensino superior minhota para recrutar em diferentes áreas.
Áudio:
Declarações do presindente da AAUM, Nuno Reis e do pró-reitor, Guilherme Pereira sobre as vantagens da feira de emprego e empreendedorismo
