Encontros da Imagem arrancaram no Mosteiro de Tibães

Foi do Mosteiro de Tibães que arrancou a 26ª edição dos Encontros da Imagem. Ao final da tarde desta terça-feira, dezenas de fotógrafos oriundos de diferentes países da Europa e do Mundo marcaram presença no ponto de partida para mais de um mês e meio de felicidade retratada em quinze diferentes espaços da cidade dos arcebispos.
O arranque oficial do evento deu-se com uma breve apresentação do programa daquele que é um dos festivais internacionais de fotografia mais antigos da Europa.
Em 2016 é proposta uma reflexão sobre a “Felicidade, um lugar ao sol”. Até 5 de Novembro há um extenso programa que convida à exploração de diferentes locais e momentos, não só através da fotografia, mas também dos meios envolventes onde se podem encontrar as exposições. Memórias, mudanças e revelações estão entre os temas desta edição.
26 anos depois dos primeiros Encontros da Imagem em Braga, os elogios desdobram-se não só pela forma como foi possível seguir com o evento ano após anos, mas também pela capacidade de imaginação dos que têm conduzido este festival internacional de fotografia. A direcção Artística está a cargo de Ângela Ferreira que este ano convidou uma série de fotógrafos brasileiros e africanos, mas, ainda assim, a maioria continuam a ser fotógrafos europeus.
A abertura do evento contou com a representante do secretário de estado da Cultura, Sílvia Câmara, o Director Regional de Cultura, António Ponte, a vereadora da Cultura, Lídia Dias e o director regional do IPDJ de Braga.
Ângela Ferreira, Directora Artística dos Encontros da Imagem destaca que este é mais “um momento brilhante e particular” que visa “celebrar a festa da fotografia na cidade de Braga”. Ângela Ferreira refere que a edição nº 26 foi “construída por representações que fazem pensar sobre o aspecto simbólico das sociedades contemporâneas e lança pistas sobre algumas das problemáticas mais pertinentes ligadas à felicidade e à sua conquista”. Uma edição “sentimental, que apela à viragem, ao momento do afecto”, sintetizou a directora artística.
As exposições de mais de duzentos fotógrafos de diferentes partes do mundo podem ser visitadas em quinze espaços diferentes com destaque para o Mosteiro de Tibães, o Convento de S. Francisco de Real e a antiga Casa Esperança.
