Enfermagem vai ter espaço próprio no campus de Gualtar

A Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho (ESE) vai mesmo contar com um espaço próprio. A informação foi avançada pelo reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro, na cerimónia de celebração dos 15 anos da ESE no seio da UMinho. Uma escola com dupla identidade uma vez que no total já soma 108 anos de existência.

Devido ao crescimento da actividade de investigação, que segundo o reitor está cada vez mais “exigente no que tocas às infra-estruturas e equipamentos”, Rui Vieira de Castro declarou que a UMinho vai avançar com o compromisso que se tem arrastado ao longo dos anos, de modo a garantir o melhoramento das condições da escola para o desenvolvimento de projectos e da sua actividade educativa. O reitor explica que vão ser libertados espaços que neste momento estão a ser utilizados, mas que irão responder às necessidades “prementes da escola”. A Escola de Enfermagem vai permanecer no campus de Gualtar, num edifício já existente.

Aos microfones da universitária, a presidente da Escola Superior de Enfermagem, sublinha que esta “é uma promessa que está há muito tempo feita” pela reitoria. Ana Paula Macedo, considera “fundamental que pelo menos a questão dos laboratórios seja resolvida, uma vez que são essenciais para a aprendizagem dos estudantes”. 

No que toca à área da investigação, o reitor destaca o facto das escolas de Medicina e Enfermagem trabalharem em conjunto, uma vez que “desde o início a escola de medicina tem pautado pela qualidade da investigação que realiza”, notando que a escola de enfermagem pode enriquecer com este “outro olhar”. 

A presidente da ESE, realçou o projecto que visa “prevenir quedas de pessoas idosas que vivem sozinhas”, que está inserido no quadro Portugal 2020.  Ao longo do ano de 2018, a Escola Superior de Enfermagem conseguiu, em termos de mobilidade, “aumentar para 50% o número de docentes e estudantes em mobilidade a nível internacional, em especial para as academias de Génova e Leão”.

Neste momento, Ana Paula Macedo aponta os cursos à distância, por exemplo, relacionados com cuidados paliativos, como apostas seguras para o futuro. 

Ao nível do terceiro ciclo, a escola vai criar um doutoramento em parceria com a Escola de Medicina.  Uma forma de demonstrar o “interprofissionalismo existente dentro da academia minhota”. A presidente declara ainda que “juntos” estão a escrever um “novo futuro sendo que as duas profissões vão trabalhar em conjunto“.

Também a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros marcou presença na sessão. Na sua intervenção, Ana Rita Cavaco confessou que “há 20 anos atrás” o sonho de desenvolvimento pessoal que está inserido na ordem “começou na UMinho e em Lisboa”, sendo que o seu vice-presidente frequentava o curso na cidade dos arcebispos. 

Ana Rita Cavaco reconhece que houve uma evolução grande do ponto de vista “académico, técnico e científico na profissão”. Em declarações à RUM, a bastonária espera que nos próximos anos os portugueses possam contar com uma “escola de enfermagem consolidada no ensino superior universitário, para além do politécnico”. 

Áudio:

Declarações do reitor, Rui Vieira de Castro assim como da presidente da Escola Superior de Enfermagem, Ana Paula Macedo, e da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco. 

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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