Ensino Superior. PSD critica falta de “arrojo” do Governo no OE
André Coelho Lima considera que há falta de aposta do Governo no Ensino Superior. À saída da reunião que os deputados do PSD eleitos por Braga tiveram esta quinta-feira com o reitor da Universidade do Minho, no Largo do Paço, o social-democrata vimaranense referiu que o Executivo não tem tido “o arrojo e o rasgo de ver as universidades como um sector estratégico de desenvolvimento”.
O subfinanciamento no Ensino Superior foi a “grande preocupação” levantada por Rui Vieira de Castro, de acordo com André Coelho Lima. O deputado enaltece que “o Governo está habituado a gastar sempre o mesmo valor” no Orçamento do Estado nesta área, o que não corresponde às dificuldades vividas pelas universidades e politécnicos actualmente.
Lamentando essa realidade, o social-democrata elogia o trabalho “exemplar” da Universidade do Minho na “captação autónoma de financiamento, designadamente através da investigação”. “Esta universidade consegue assegurar no seu orçamento a mesma quantia de receitas próprias advindas da investigação do que a que vem do Orçamento do Estado, o que é fantástico”, destaca.
Outra das preocupações levantada por Rui Vieira de Castro foi a falta de alojamento. André Coelho Lima critica a demora na transformação em residências universitárias de dois edifícios que pertencem ao Estado: o do Exército, em Braga, e o da antiga escola de Santa Luzia, em Guimarães. “É preciso que seja uma realidade. Já sabemos quais são os edifícios e que são públicos. Só faltam ser libertados”, acrescenta.
Passado um mês da tomada de posse dos deputados na Assembleia da República, os representantes do distrito de Braga do PSD estiveram reunidos com o reitor Rui Vieira de Castro, já depois de terem estado, horas antes, com D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga.
Ouvidas as preocupações e com “o caderno de encargos” que reuniram, os sociais-democratas vão agora estudar uma hipótese de tentar ajudar a solucionar os problemas levantados, nomeadamente através da conversão em “iniciativas legislativas” ou em “propostas de resolução ao Governo”.
