Escola de Ciências festeja 43 anos com algumas interrogações

A celebração do aniversário da Escola de Ciências ficou marcada por algumas interrogações quanto ao investimento e à investigação. Ainda assim, Nuno Peres, Presidente da Escola de Ciências faz um balanço positivo destes 43 anos.

Ao longo dos tempos a escola viu crescer “o número de licenciados e mestrados”, aumentou a qualidade da investigação e o número de artigos publicados em revistas científicas. Porém, houve ainda oportunidade para frisar algumas questões como “a necessidade de mais investimento em todos os géneros de investigação”, além de referir a insuficiência de equipamentos como “portas corta-fogo” no edifício da Escola de Ciências. Recorde-se que em 2013 o laboratório da escola sofreu um acidente.

O Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro direccionou as suas primeiras palavras para a escola que está “na génese da Universidade do Minho”.

Tal como na sessão solene dos 44 anos da UMinho, o Reitor voltou a destacar os projectos que visam desenvolver a actividade científica, e que resultam do consórcio UNorte.pt (UMinho, UTAD e Universidade do Porto), nas áreas agro-alimentar, saúde e mar.

Até Agosto, o Reitor estima a abertura de cem concursos para posições em áreas científicas da escola de Ciências.

Já o edifício da Biosustentabilidade, em Azurém vai permitir ao departamento de Ciências da Terra melhores condições de trabalho.  

De modo a responder a algumas “interrogações” no que toca à gestão financeira, Vieira de Castro, lembrou que as Universidades estão a viver um periódo crítico, principalmente “as escolas de ciências, as  mais afectadas”, afirmou. deixando o apelo para que juntos possam resolver estas questões.

A sessão contou ainda com uma palestra sobre “A Antárctida: Um ponto quente da biodiversidade bentônica” proferida pelo professor catedrático da Uvigo, Jesus Souza Troncoso.  Com cinco expedições ao continente gelado no currículo, o professor expôs à audiência uma biodiversidade ao nível dos recifes de coral, fenómenos de gigantismo, estruturas que podem ter mais de 70 anos de existência e novas espécies. Um mundo totalmente novo ainda por descobrir.

Durante a tarde foram ainda entregues prémios escolares e os prémios do concurso de fotografia “A Ciência na transformação do Mundo”. 

Áudio:

Nuno Peres, Presidente da Escola de Ciências, destacou  a importância de todo o género de investigações. Já o Reitor, Rui Vieira de Castro, falou sobre as necessidades de equipamento, como “portas corta-fogo” na escola de Ciências. Vieira de Castro garante que esse é um processo nunca terminado.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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