“Estou convicta de que vamos ter muito bons resultados”

Isabel Estrada Carvalhais, candidata independente apoiada pelo Partido Socialista às eleições europeias de Maio, está confiante num bom resultado.

Doutorada em Sociologia pela UMinho, Isabel Estrada Carvalhais é a número 10 de Costa e única representante minhota na lista. A professora enaltece a reacção positiva das pessoas face à sua candidatura

A candidata bracarense não deixou de enaltecer o facto de ser independente, algo que “atesta bem a abertura do PS à sociedade civil e às suas ideias”.

“Com muita honra e sentido de responsabilidade”, Isabel Estrada Carvalhais parte à corrida europeia “convicta” de que vai ter “muito bons resultados”.

“Julgo que o facto de ser independente, um rosto diferente e novo tem tido uma reacção muito boa junto das pessoas. Procuro sobretudo olhar para as expectativas das pessoas, que vão crescendo de dia para dia”, garantiu.

A minhota diz “ter um elemento diferenciador: capacidade de análise e de crítica de alguém que vem da sociedade civil”. “Não estava à espera de uma reacção tão positiva e calorosa das pessoas”, sublinhou.

A candidata pelo distrito de Braga não quer repetir o cenário de “há cinco anos”, quando “4 em 10 pessoas do distrito de Braga nao votaram”. “Eu acho que as pessoas estão cada vez mais consciencializadas da importância de olharmos para as europeias como decisivas para o futuro”, acrescentou.

Para Isabel Estrada Carvalhais “é fundamental que o Parlamento Europeu, responsável por mais de 60% da legislação que afecta a nossa vida , seja um espelho de forças políticas como a do PS, que vão contraiar essas políticas de austerirdade e a tónica de degradação da solidariedade”. “Eu estou confiante que as pessoas no distrito de Braga vão perceber a importância de ir votar e vamos ter resultados muito interessantes”, apontou.

Nas últimas eleições europeias, apenas candidatos do PSD e do CDS foram eleitos, ora Isabel Estrada Carvalhais considera que “têm feito muita falta” representantes do Minho virados À esquerda. Um cenário que, frisa, “pode e deve ser alterado”. “Achamos que ainda falta fazer muito e para isso estamos aqui também”, finalizou.