Estudo do Monte Cavalinho aprovado por unanimidade

O estudo urbanístico para o Monte Cavalinho, em Guimarães, foi aprovado esta manhã de terça-feira por unanimidade. O projecto foi apresentado hoje, em reunião de câmara extraordinária, por Marta Labastida, docente da Universidade do Minho, e prevê a construção de edifícios, lugares de estacionamento, espaços verdes e vias rodoviárias.

O presidente de Câmara Municipal, Domingos Bragança, enaltece o convergir de todas as forças políticas para o futuro do Monte de Cavalinho. 

“Convergimos no essencial para a cidade. É uma intervenção suave, que tem em conta o crescimento do concelho, protegendo a paisagem natural”, enaltece o autarca. 

Para o Monte Cavalinho está prevista a construção de 250 fogos de habitação para famílias com rendimento moderado e alojamento universitário. André Coelho Lima, vereador da coligação Juntos por Guimarães, assinala que o projecto antes apresentado pelo PS, que preconizava a edificação de 700 fogos, era desajustado: “o desenvolvimento deve ser ao longo do território concelhio e usando as principais vias que ligam às principais zonas fora da cidade”, explica. O vereador afirma que o centro da cidade “deve servir essencialmente para zonas de lazer e não para construção em massa” e considera que, nesse sentido, “o estudo é positivo”.

O estudo realizado pela docente Marta Labastida foi aprovado por unanimidade. No entanto, Monteiro de Castro, vereador da Coligação Juntos por Guimarães, considera que a autarquia podia ter em conta “outras opções”. 

“Caso se confirme que vai ser a Câmara a adquirir o terreno, deviam ter sido estudadas mais opções. No privado também se faz isso: gastam-se mil euros em estudos e depois aplica-se a melhor solução. Estamos a falar de um projecto que vai custar centenas de milhares de euros”, considera.

Fernando Seara de Sá, vereador com o pelouro do Urbanismo, considera que o estudo para o Monte de Cavalinho pode tornar-se o primeiro passo para “alterar o espaço urbano em Guimarães”. O arquitecto assinala que o projecto “é o futuro de uma nova forma de viver a cidade”, acrescentando que a mesma “não é só a construção de edifícios”.

O estudo urbanístico para a zona do Monte de Cavalinho pode ser consultado, na íntegra, aqui.