EUA, França, Catalunha. O mundo de pernas para o ar em 2017

Foram 12 meses a falar do mesmo. O mundo rodou à volta de política, com os Estados Unidos no centro da discussão. Ou melhor, Donald Trump. A discórdia começou em Janeiro, altura em que tomou posse como presidente da maior potência mundial. A troca de “galhardetes” com Kim Jong-Un foi uma constante em 2017, com o mundo a apelida-los de “dois miúdos a brincarem no recreio da escola”. Do míssil balístico da Coreia do Norte à Guerra na Síria, lá pelo meio esteve uma Europa envolta em protestos. A esquerda política assusta-se com o avanço galopante da extrema-direita na Europa, e Marine Le Pen assustou os pró-união europeia nas presidenciais francesas. Macron acabou por vencer.

Coreia do Norte testa míssil balístico 

Mas a União Europeia não agrada a todos e eis que o mundo ficou a conhecer uma palavra nunca antes dita: Brexit. As sondagens têm vindo a dizer que os ingleses estão arrependidos da decisão de Theresa May, que também tirou o direito a escoceses e galeses de pertencerem aos estados membros. De saída, mas do acordo de Paris, está os Estados Unidos. Após dois anos da assinatura do documento, Trump decidiu colocar um ponto final na acordo sobre mudanças climáticas.

Reino Unido abandona União Europeia

O líder norte-americano voltou a agitar o mundo, em particular o médio-oriente ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Na capital, mas da Venezuela, Nicolas Maduro não caiu. Um país inteiro saiu à rua para manifestar o desagrado com as condições vividas no país. Na rua, também esteve o povo catalão. “Catalunha independente” era o desejo de muitos independentistas que acabou por não se concretizar. Um pouco por todo o planeta, a mãe natureza manifestou-se. Uma avalanche matou mais de 20 pessoas em Itália. A sul da América, as ruas do Peru encheram-se de água o que provocou a morte a mais de 80 pessoas. Nos Estados Unidos, a passagem do furacão IRMA deixou um rasto de destruição. 134 Pessoas ficaram sem vida após a passagem do furacão pelo leste dos Estados Unidos e por várias ilhas das caraíbas.

Furacão Irma matou 134 pessoas

Para continuar a viver, milhares de refugiados atravessam o Mar Mediterrâneo rumo à Europa. A fechar o ano, a palavra solidariedade tomou conta dos discursos do Papa. No Bangladesh, Francisco pediu protecção para a minoria muçulmana Rohyngia, que tem sido alvo de repressão sistemática e generalizada por parte do exército birmanês. No Google, Matt Lauer foi o nome mais procurado pelos cibernautas. O jornalista norte-americano foi despedido da rede de televisão norte-americana, NBC depois de ter sido acusado de assédio sexual. As denúncias de casos de abuso sexual multiplicaram-se nos Estados Unidos. O produtor de cinema, Harvey Weinstein e o actor de House Of Cards, Kevin Spacey também foram acusados de assédio a colegas de trabalho. No futebol, o mundo voltou a fazer vênia ao melhor jogador do planeta, Cristiano Ronaldo.

Milhares de refugiados continuam a fazer a travessia do Mar Mediterrâneo

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Paulo Costa
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