Europeias. CDS apresenta-se como a “única escolha à direita”

O CDS apresenta-se às eleições europeias com o lema de ser a única força política à direita em Portugal. Em palavras exclusivas à RUM, o número 1 da lista dos centristas ao Parlamento Europeu refere que o “CDS é a única escolha possível para quem é de direita em Portugal”.

Nuno Melo considera que o PSD “é hoje um partido de centro” e lembra que “sociologicamente há muita população em Portugal que é da direita democrática”. “Quem é de direita em Portugal só tem hoje o CDS porque o PSD é um partido de centro”, sugere.

O candidato ao Parlamento Europeu assinala que o CDS é “um partido profundamente europeísta” mas não defende o federalismo: “acreditamos numa Europa de nações e não queremos Portugal transformado numa pequena região da UE a prazo num estado federado; queremos Portugal com voz e direito de veto”, assinalando que os centristas são contra a implementação de impostos europeus.

As propostas do CDS para a Europa passam sobretudo pela matéria fiscal: a defesa da regra de unanimidade na votação de questões fiscais, o reforço das políticas de coesão e uma maior justiça na distribuição dos fundos da Política Agrícola Comum, o aumento do orçamento da UE e a criação de um Mecanismo Europeu de Protecção Civil eficaz no auxílio contra a seca e a desertificação. 


“Defendemos uma baixa da tributação, o que permite maior dinamismo na economia e mais receita”, manifesta o eurodeputado, acrescentando que os centristas são contra a agenda de Bloco de Esquerda e PCP relativamente às nacionalizações. 

Nuno Melo desvaloriza sondagens

Desde o início da campanha eleitoral às europeias, o CDS manifesta a vontade de eleger dois eurodeputados no Parlamento Europeu. A verdade é que as sondagens não têm sorrido aos centristas já que apontam para um resultado que permite a eleição de apenas um lugar.

Nuno Melo estabelece a meta nos dois eurodeputados, desvalorizando as sondagens que, diz, “há para todos os gostos”. “Verifico que em 2019 temos melhores sondagens que em 2009 e nesse ano elegemos dois eurodeputados. As sondagens são para nós meras tendências e não nos desanimam, muito pelo contrário”.

Candidato diz que jovens alheiam-se de votar

A taxa de abstenção às europeias é elevada e nos jovens os números atingem ainda maior dimensão. Nuno Melo é da opinião que os mais novos são privilegiados e apela ao voto. “A geração mais jovem tem oportunidades que minha nunca teve; a minha geração era a das fronteiras, em qualquer país em que quiséssemos trabalhar eramos considerados emigrantes; não havia circulação livre de bens, pessoas, serviços e capitais; não havia Erasmus ou programas de Interrail. Por isso, apelo ao voto”.  Nuno Melo considera também que o segmento jovem não vota “porque dá tudo por adquirido”. 


“Os jovens dão tudo por adquirido e alheiam-se da necessidade de serem protagonistas. Os jovens lêem-se na perspectiva de beneficiários do projeto europeu e não é normal que se abstenham em 80%”, refere, antes de sugerir a necessidade da “mudança de mentalidades”.


O cabeça-de-lista convida a que os jovens se dirijam às urnas do Domingo, lembrando os casos do “Brexit e o crescimento dos extremismos”.

Áudio:

Em entrevista exclusiva à RUM, Nuno Melo fala do que o CDS quer para a Europa, das sondagens e da elevada taxa de abstenção dos jovens

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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