Expo Animal de Braga junta mais de 1600 animais
Esquilo japonês, doninha australiana ou civeta. Estas são algumas das espécies que vão estar presentes na sexta edição da Expo Animal, que se realiza este sábado e domingo, entre as 10 e as 19 horas, no Altice Forum Braga.
Em parceria com o Clube Português de Canicultura e o Clube Português de Felinicultura, a InvestBraga – Agência para a Dinamização Económica é a responsável pela exposição que vai ocupar uma área de cerca de 7.800 m2. Segundo José Olímpio, director operacional da empresa municipal, a participação no evento do único criador português de formigas é “uma das grandes atracções”.
Não contabilizando as colónias de formigas, vão passar mais de 1.600 animais pelo pavilhão, incluindo 50 a 60 animais exóticos. Tartaruga gigante, esquilo japonês, doninha australiana e civeta, mamífero originário da Indonésia que engole grãos de café, dando depois origem ao Kopi Luwak, café mais caro do mundo, são algumas das espécies.
Comparando com 2018, a aposta nos animais exóticos é “muito forte este ano”, de acordo com José Olímpio. “Temos provavelmente o maior criador português de animais exóticos, que tem um verdadeiro mini-jardim zoológico na sua quinta”, acrescenta.
Cinco dos melhores juízes do mundo avaliam provas caninas
No que diz respeito aos animais domésticos, participarão em concursos e em exposições mais de 1.300 cães e cerca de 200 gatos. Nas duas verentes vão haver, no total, 188 troféus em disputa, avaliados por quatro juízes nacionais e 12 internacionais, cinco deles com estatuto “all around”, na componente canina, ou seja têm habilitações para julgar qualquer raça do mundo.
Além dos diversos concursos, o programa da Expo Animal de Braga contempla também várias demonstrações, como o “Dog Frisbee/Disc Dog”, danças com cães e exibições da unidade cinotécnica da Guarda Nacional Republicana.
Em termos de visitas, Carlos Silva, administrador da InvestBraga, espera que se atinga, no mínimo, “a barreira psicológica das 10 mil pessoas”, lamentando a “queda significativa” que houve no ano passado devido à chuva. “Foi um dia de Inverno perfeitamente inacreditável. Nós, na altura, não chegámos aos 10 mil. A fasquia é sempre dos 10 mil para cima. Não tenho dúvidas que, se fosse um dia com sol, podíamos chegar às 20 mil pessoas”.
