Famalicão aprova contas de 2018 com voto contra do PS

Famalicão fechou o ano de 2018 “a ganhar”. O executivo liderado por Paulo Cunha levou a votação Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas 2018, que contou com o voto contra do PS.
Ainda assim, o autarca famalicense diz-se satisfeito por estar a concretizar os compromissos com os quais se comprometeu e que deixam Famalicão bem colocado “no panorama nacional e internacional”.
“O ano de 2018 representou um bom ano para a geração actual de famalicenses mas também um bom ano para as gerações vindouras. Estamos satisfeitos com o resultado da nossa atividade, porque cumprimos, mas, sobretudo, porque temos consciência de que tudo o que fizemos representou um contributo para o desenvolvimento sustentado do nosso concelho, para a afirmação do nosso território, para a qualidade de vida dos famalicenses e para a nossa coesão comunitária”, afirmou Paulo Cunha.
O autarca destaca a aposta “na descentralização cultural, no desenvolvimento infraestrutural, numa política de gestão autárquica partilhada e consensualizada, em boas políticas de democratização cultural, desportiva e social, no meio ambiente, medidas de apoio às famílias e às várias gerações de famalicenses”. “É no hoje e no amanhã que estamos a pensar”, acrescentou.
Os socialistas falam de “pouco investimento” e acusam o executivo de apresentar “muito peso na despesa corrente”. Ora, Paulo Cunha justifica que investimento não é só “construir edifícios e alcatrão”.
“Estamos a investir como nunca em água e saneamento, um milhão de euros por ano é investido no sector. Nunca na história, com orçamento municipal, se consumiu tão grande verba”, sublinhou.
Segundo o documento, em 2018, o Município de Vila Nova de Famalicão utilizou apenas 27% da possibilidade de endividamento que lhe é conferida por lei. A dívida a terceiros desceu 9,8 %, tendo passado dos 34,8 milhões de 2017 para os 31,4 milhões de 2018.
Áudio:
Paulo Cunha, autarca famalicense, comenta resultados de 2018
