Famalicão assume-se como exemplo económico para Portugal

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, considera que se os resultados económicos do concelho fossem alastrados para o resto do país, haveria superavit na economia nacional e descida do défice público.

Os Anuários Estatísticos Regionais publicados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística dão conta que Vila Nova de Famalicão é o município com a melhor balança comercial do país e revelam que, entre os 308 concelhos de Portugal, é aquele que regista uma relação mais positiva entre o número de exportações e o de importações.

Paulo Cunha olha com satisfação para estes números, dando conta que os mesmos “reflectem uma grande dinâmica económica que se traduz em mais e melhor emprego”.

O edil acrescenta que os números são “um sinal de vitalidade e um sinal que as empresas, em Famalicão, têm sido bem sucedidas e são as que mais contributo dão para que o país possa ter uma balança comercial como se deseja”.

Paulo Cunha não tem dúvidas em afirmar que “se o país estivesse como está Vila Nova de Famalicão havia melhores contas públicas, se exportava mais do que actualmente e havia capacidade para criar mais-valias que iriam gerar retorno à economia nacional”.

O autarca “aplaude” o desempenho dos empresários locais, capazes de, no processo de produção, “criar mais riqueza para o país”. Reforça o edil que Famalicão está a fazer “aquilo que nós, como país, gostaríamos que estivesse a acontecer”, explicando que “melhores contas públicas, mais emprego, menor défice e, eventualmente, superavit nas contas públicas, assim como a redução da dívida”, poderiam ser certezas para o país, caso o caminho trilhado fosse semelhante ao dos famalicenses.

Com um volume total de exportações muito próximo dos dois mil milhões de euros (1,9 milhões) e um volume de importações de sensivelmente mil milhões, o município famalicense consegue exportar praticamente o dobro do que aquilo que importa, apresentando um saldo positivo de 919 milhões de euros, sendo o concelho que mais contributo liquido dá para a economia nacional.

Numa nota enviada à RUM, o município faz saber que “A prestação famalicense no campeonato das exportações tem ficado marcada por uma alta performance das empresas de Famalicão, que têm feito subir todos os anos o volume de transacções com o exterior”, explicando que, entre 2012 e 2016, “o volume total de exportações de Famalicão cresceu 23,75%”.