Famalicão. Com poucas mudanças se faz um executivo municipal

É caso para dizer que em equipa que ganha não se mexe. O novo ciclo autárquico de Paulo Cunha iniciou este Domingo, e esta segunda-feira, dia 16 de Outubro, o autarca apresentou o “novo executivo” para o mandato que termina em 2021. A equipa que há quatro anos acompanha Paulo Cunha satisfaz, sendo apenas necessário fazer alguns reajustes e lidar com a surpresa que foi a eleição do oitavo vereador.

Algumas mudanças nos pelouros foram feitas devido ao facto de alguns vereadores estarem mais disponíveis e preparados. Para assumir responsabilidades, é necessário corresponder a um requisito: disponibilidade. Isso mesmo não permitiu a Filipa Cortesão, médica do Centro Hospitalar do Médio Ave, assumir funções como vereadora. “A Filipa não podia abraçar o mandato por razões pessoais. Formei uma equipa para quatro anos. Assumimos esse compromisso com os famalicenses”. Filipa Cortesão seria a segunda mulher com responsabilidades no município, num grupo de vereadores onde estão sete homens e Sofia Fernandes.

Ao delinear a estratégia para os próximos quatro anos, Cunha preferiu apostar na criação de pelouros em vez de efectuar alterações no executivo. O pelouro “Relação com o Munícipe, Governança e Participação Cidadã” é uma novidade da qual o presidente da câmara municipal ficará encarregue de gerir. A Paulo Cunha foram entregues dez pelouros, entre eles o das “Obras Municipais” que pertencia a José Santos. “A alteração prende-se com o facto de eu querer assumir alguns pelouros porque quero ter essa experiência”, reitera Paulo Cunha.

Devido aos “resultados autárquicos muito positivos”, não era expectável que estes permitissem a eleição do oitavo vereador. São mais duas mãos que “ajudam criar condições para atingir os propósitos da Câmara Municipal”. 

Augusto Lima é o mais recente reforço da equipa, contratação interina de um homem que está encarregue pela coordenação do espaço “Made-In”. A Augusto Lima foram entregues os pelouros da “Economia, Empreendedorismo e Inovação”, “Estratégia Concelhia de Desenvolvimento Integrado”, “Turismo” e “Internacionalização”. A estratégia da Câmara Municipal de Famalicão passa, sobretudo, por levar o concelho além-fronteiras: “Tendo em conta o quadro que Vila Nova de Famalicão ocupa no panorama local e nacional, pudemos almejar um pouco mais”, frisa Paulo Cunha, convicto de que Famalicão pode chegar a um nível superior. O pelouro de “Estratégia Concelhia” era algo que há muito fazia parte do imaginário do autarca. É a forma encontrada para potenciar o concelho sem o padronizar. “Queremos fazer diferente, criando soluções locais”. 

Pouco mais de 24 horas passaram desde que Paulo Cunha iniciou o novo mandato autárquico, mas o presidente da Câmara Municipal já começou a executar o programa: “Hoje vou reunir com os vereadores da oposição para apresentar 20 prioridades”, revela.

Por: Paulo Costa

Redação
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