Famalicão. Marcelo inaugura Centro Português de Surrealismo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa vai marcar presença na inauguração do Centro Português do Surrealismo, em Famalicão. A Fundação Cupertino Miranda vai abrir as portas da nova estrutura no próximo dia 1 de Junho.
Uma colagem com a imagem do General de Gaulle, da autoria de Mário Cesariny ou ainda “O Tríptico A Vida”, de António Carneiro são apenas alguns exemplos entre as três mil obras ligadas ao surrealismo português, que vão estar patentes a partir de dia 1 de Junho, na Fundação Cupertino Miranda, em Famalicão.
O futuro Centro Português de Surrealismo vai integrar uma sala de exposições com cerca de 400 metros quadrados, afirmando-se como um espaço único na região. Estima-se um investimento por parte da Fundação Cupertino Miranda e a câmara local, na ordem dos 2,5 milhões de euros em cinco anos. O investimento de 2,5 milhões de euros inclui custos com a obra de reorganização do espaço da Fundação Cupertino de Miranda localizada no centro do concelho, programação e gastos de funcionamento.
Este projecto nasce numa fundação que tem actualmente mais de três mil obras ligadas ao surrealismo, nomeadamente de Mário Cesariny e Artur Cruzeiro Seixas, num total de 130 artistas. O objectivo dos promotores do Centro Português de Surrealismo é colocar Famalicão na rede internacional de surrealismo através do estabelecimento de parcerias com países como Espanha, Brasil, Holanda, França, EUA, Suécia, entre outros.
“O projecto de Famalicão Centro Português de Surrealismo pretende envolver os famalicenses numa acção em que todos podem contribuir para que o concelho seja o centro do surrealismo. Acreditamos que haverá impacto a médio e longo prazo nas visitas com muitos benefícios para o concelho e para o país”, disse o presidente da Fundação Cupertino de Miranda, Pedro Álvares Ribeiro.
Já o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, descreveu o centro como um “projecto âncora”, revelando que a autarquia está a celebrar um protocolo para cinco anos com a Fundação Cupertino de Miranda que inclui um apoio de 75 mil euros por ano.
