Famalicão quer plantar 25 mil árvores até 2025
O município de Famalicão quer plantar, até 2015, 25 mil árvores e arbustos no concelho. A iniciativa foi hoje lançada no âmbito da Semana do Crescimento Sustentável e prevê a plantação de três mil árvores por ano e uma rearborização mínima de 25 hectares. Este plano, a médio prazo, pretende dar um sinal à população da preocupação ambiental que deve ser incutida nos famalicenses. Isso mesmo admitiu o autarca local, Paulo Cunha, que explicou que “rearborizar significa devolver vida, proteger a natureza e criar condições de futuro para a comunidade”.
A iniciativa foi hoje simbolicamente assinalada com a inauguração do berçário municipal onde foram plantadas as primeiras árvores e sementes que irão crescer até à altura de estarem prontas para a reflorestação.
Esta rearborização assumida pelo município irá, de igual forma, ajudar a atingir o “equilíbrio ambiental” defendido por Paulo Cunha. “Sempre que há um incêndio, a rearborização e reflorestação são expressões que se devem usar e concretizar. É óbvio que o que acontece com os incêndios é criado um passivo ambiental e, aí, temos de compensar. Esta arborização serve como manifestação de ajuda para que a comunidade sinta menos os efeitos negativos dos incêndios”, explicou o edil famalicense.
O autarca sublinhou ainda que o município “lançou o desafio para que a comunidade participe, para que haja dádivas de árvores, para que as pessoas plantem, cultivem, protegam e apadrinhem as árvores”. “Queremos que este plano chegue ao concelho todo, não temos nenhuma área preferencial”.
Paulo Cunha admitiu que “não deve haver árvores em todo o espaço público”, mas defendeu a arborização como motor do equilíbrio ambiental e como algo que faz falta ao município.
A iniciativa assinalada na manhã desta sexta-feira contou com mais de 100 crianças do concelho. Um momento elogiado por Pedro Sousa, engenheiro da Quercus, que frisou ser “de toda a importância haver o envolvimento das escolas e da comunidade civil nesta causa”. O responsável lembrou que “a floresta só tem viabilidade se houver pessoas para a cuidar e, principalmente, para a vigiar”.
As 25 mil árvores e arbustos a serem plantadas serão preferencialmente autóctones e em áreas urbanas, espaços rurais, florestais e ribeirinhos e áreas ardidas.
