Famalicão vai investir 500 mil euros anuais nos bombeiros

O Município de Famalicão vai investir 500 mil euros anuais nas corporações de bombeiros do concelho. A decisão foi tomada esta quinta-feira, durante a reunião do executivo municipal. Esta é a forma encontrada por Paulo Cunha para “assegurar, em permanência, o socorro às populações”. 

Seja no transporte de doentes, na prevenção e combate a incêndios ou no socorro de feridos, os bombeiros do concelho, equipa de sapadores florestais e núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão vêem os apoios reforçados, “fundamentais para o equilíbrio dos orçamentos”, explica Paulo Cunha, enquanto deixa palavras de apreço ao trabalho dos bombeiros portugueses “no trágico Verão passado”.

Ainda na reunião do executivo, a autarquia aprovou a atribuição da última parcela do subsídio anual de 90 mil euros a cada uma das três corporações e de 42 mil euros ao Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão. 

Para além disso, foram atribuídos os últimos apoios do ano 2017 às equipas de intervenção permanente dos bombeiros, num investimento superior a 32 mil euros a cada corporação.

Para ajudar na segurança individual “de quem todos os dias dá a sua vida pela vida dos outros” e para reforço de equipamentos, a Câmara Municipal de Famalicão despende cerca de 90 mil euros para subsidiar as corporações do concelho. “Nós estamos atentos às necessidades das corporações. Elas sabem que podem contar com o Município”, realça Paulo Cunha.

No decorrer de 2017, a autarquia de Famalicão já havia criado o Pelouro do Voluntariado, uma forma de apoiar as corporações do concelho que “assentam na óptica do apoio humanitário”. Este subsídio é uma forma de “dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver”.

A política de proximidade que a autarquia mantém com os núcleos tem merecido destaque. Em 2016, Famalicão foi reconhecido, a nível nacional, pelo desenvolvimento de políticas de apoio à protecção civil, com a atribuição da Menção Honrosa do Prémio Bombeiro de Mérito atribuído pela Liga dos Bombeiros Portugueses.

*Por Paulo Costa