Fim da PPP no H. Braga é “atentado ao serviço público”

A JP de Braga lamenta o fim da Parceria Público-Privada do Hospital de Braga e acusa o Governo de interesses próprios e a oposição de serenidade face ao processo.
Francisco Mota, líder desta juventude partidária, considera o fim da parceria “um atentado ao serviço público e ao direito ao acesso à saúde”.
“Aquilo que tem sido o regime público-privado desta unidade hospitalar muito nos tem orgulhado, daquilo que é a sua própria gestão, significando uma poupança clara com mais de 200 milhões de euros ao SNS e aos contribuintes, e acarretando com isso uma clara evolução daquilo que é o serviço público prestado”, afirmou Francisco Mota.
O líder da JP de Braga acusa ainda o Primeiro Ministro e o Governo de procurar “a sua sobrevivência política e nunca colocar os interesses do país como prioridade naquilo que é a gestão da coisa pública”.
“O exemplo do Hospital de Braga é, mais uma vez, o reforço desta necessidade de subsistência pessoal, politica e partidária, porque com os resultados alcançados e o sentimento que existe por parte das pessoas face a esta organização só podemos lamentar voltar a assistir a uma actuação irracional e com uma profunda loucura ideológica”, acrescentou.
Francisco Mota fala ainda de “desrespeito pelas gentes do Minho”. “É sem duvida uma grande perda para Braga e para o distrito e reforça o sentimento centralista de quem decide a partir de Lisboa para o resto do país, sem contacto claro com a realidade e o território”, sublinhou o líder da JP bracarense.
Para Francisco Mota são as pessoas quem mais saem a perder, devido “ao retrocesso incalculável na qualidade do serviço público prestado”. O jovem centrista deixa ainda críticas aos “deputados
representativos deste território na Assembleia da República que se têm mantido calados e serenos, sem qualquer tomada de posição”.
Áudio:
Francisco Mota, líder da JP de Braga, a criticar o fim da PPP do Hospital de Braga
