Finalistas são “motivo de orgulho” para a UMinho

Desde cedo se sentia a emoção junto aos campi da UMinho. Finalistas acompanhados pelos familiares concentravam-se, às 8 horas, em Braga, junto ao Pavilhão Desportivo. O espaço, que costuma ser amplo, rapidamente se tornou pequeno para acolher os cerca de 2700 finalistas que hoje se despediram da Universidade do Minho.

Neste palco de emoções, fez-se silêncio para se ouvir o Hino da Universidade do Minho, interpretado pelo Coro Académico.

Depois, finalistas e familiares atentaram nas palavras do presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Nuno Reis, e do reitor Rui Vieira de Castro.

“É um dia importante e de festa para a Universidade, para o estudantes e famílias”, começou por dizer o representante máximo da Uminho.

Rui Vieira de Castro não deixou de felicitar os jovens estudantes, com “votos de que os percursos sejam de sucesso”. “A Universidade espera ter contribuido para a construção desses percursos e estará sempre disponível para os receber sempre que a ela queiram regressar”, vincou o reitor. Rui Vieira de Castro espera ainda que estes estudantes partam com o sentimento de integrarem “para a vida a comunidade académica da UMinho”.

“Acho que estes jovens estão muito bem formados e espero que sejam capazes de tomar nas suas mãos o destino das suas vidas e, depois, contribuir para a construção de um país que queremos todos os dias que seja melhor”, acrescentou.

Os muitos finalistas são “um motivo de orgulho” para a Universidade, onde paira “um sentimento de dever cumprido relativamente ao compromisso da formação qualificada destas pessoas”.

Já o presidente da AAUM agradeceu o facto de “terem feito parte da história da Academia”, desejando que “ levem dela um ensinamento que lhes permita serem transformadores do mundo e pessoas com impacto naquilo que vão produzir para a sociedade”.

Nas palavras dirigidas aos estudantes, Nuno Reis não esqueceu as reivindicações para quem fica. No entanto, e porque o momento é deles, o dirigiente espera que além de bons profissionais, estes finalistas sejam “bons enquanto humanos para melhorar o mundo”. “Acho que essa é a dimensão que as universidades não trabalham tão bem quanto a parte técnica”, acrescentou.


“Foram os melhores anos da minha vida”

Entre tricórnios coloridos, encontramos Miguel Fernandes, finalista de Educação, que vê neste momento “o fim de um grande caminho”. O estudante leva na bagagem “um sentimento de saudade e orgulho”. Da UMinho fica “uma grande base para o futuro”, sendo esta uma “casa” por quem sente “um grande carinho” e aquem não diz adeus sem antes dizer: “obrigado”.

Em Economia, Diana Rodrigues encontrou “amizade, união e o espírito de grupo”. “Foram anos incríveis. Foram os melhores anos da minha vida”, disse emocionada.

A marca UMinho no curriculum, diz a estudante, “será determinante para o futuro”.

Finalista de Ciências da Comunicação, Gabriel Souto não esquece “as vivências e momentos” destes três anos. Lado a lado com “as pessoas que acompanharam durante estes anos”, para o estudante este é “um momento único”. “A UMinho é uma casa”, finalizou.

Visivelmente emocionada e com poucas palavras, depois da mãe lhe ter trocado o tricórnio negro por um amarelo e branco, Anabela Pinto, finalista de enfermagem, sempre sonhou com esta profissão. Agora, com o curso praticamente na mão, a finalista diz ter “um sonho concretizado”. “A UMinho é excelnete, foi a melhor experiência da minha vida”, sublinhou.

A emoção é visível também naqueles que caminham lado a lado neste percurso. Alguns não contêm as lágrimas no momento de ver os filhos concretizar os sonhos.

Fernando Rodrigues, pai de uma finalista, dizia estar a sentir “um orgulho muito grande”. “É uma emoção grande, fico muito feliz por ela e espero que tenha um futuro bom e brilhante na vida”, desejou.

Fátima Rocha trocou o tricórnio do filho. Foi a primeira a abraçá-lo, num “momento muito especial”. “Estou muito feliz e o que mais desejo ao meu filho é que tenha muito sucesso e felicidade”, afirmou.

Entre hinos de curso, sorrisos e lágrimas cerca de 2700 alunos despedem-se agora da Universidade do Minho, aquela que, segundo Rui Vieira de Castro, será sempre a casa deles.

Áudio:

Mensagens de Rui Vieira de Castro, Nuno Reis, finalistas e familiares

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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