Performance resume 25 anos do Teatro Oficina pelo olhar dos espectadores

A memória e os testemunhos dos espectadores do Teatro Oficina, a comemorar 25 anos em 2019, podem ser vistas nas noites de sexta-feira e sábado em formato de instalação performance.

Tudo começou com um desafio lançado pelo próprio Teatro Oficina, no âmbito das comemorações de mais um aniversário, aos artistas dos Gangue de Guimarães. Manuela Ferreira é a encenadora, que propõe uma performance que “parte da memória dos testemunhos de diferentes gerações de espectadores que acompanharam o Teatro Oficina ao longo destes 25 anos”. “A dramaturgia do espectáculo são as vozes, as palavras e as memórias desses mesmos espectadores”, conta a encenadora.

A peça pode ser vista no café do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), um local “menos convencional”, onde o público será “protagonista e intérprete”. Em palco, dois performers, Carlos Correia e Maria Luísa da Conceição.

A encenadora, que antes da peça ouviu e conheceu diferentes relatos de espectadores do Teatro Oficina ao longo destes 25 anos, explica que se trata de uma peça que acaba por englobar pontos de vista comuns. “Estamos a falar da memória de uma companhia de teatro em particular, mas nesta recolha há material que é transversal a outros espectadores e na relação com outras companhias. Levanta questões importantes, como o que é que o teatro produz na vida das pessoas, que importância e alcance tem o acto de recordar o teatro”, atira Manuela Ferreira.

Arquivo Público, com encenação de Manuela Ferreira, pode ser vista esta sexta-feira e sábado, às 21h30 no café do CIAJG. 

Elsa Moura
Elsa Moura

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