Futuro do CIAJG e verbas d’ A Oficina em discussão na reunião de câmara 

O futuro do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG)/Plataforma das Artes e o aumento de verbas destinadas à cooperativa cultural A Oficina foram os temas em destaque na reunião desta quinta-feira da câmara municipal de Guimarães.

A cooperativa A Oficina viu o orçamento sofrer alterações, depois de, em sede camarária, ter sido votado um reforço de perto de 200 mil euros face ao ano anterior (passou de 3,4 milhões para 3,6 milhões). O ponto na ordem de trabalhos contou com os votos a favor do PS e com a abstenção da oposição, formada pela coligação Juntos por Guimarães (PSD e CDS-PP).

Ricardo Araújo, vereador sem pelouro da oposição, justificou a abstenção por não encontrar motivo para o aumento das verbas destinadas à cooperativa cultural vimaranense. “Analisando o documento apresentado a justificação tem a ver com a necessidade de aumentar o financiamento à Plataforma das Artes/CIAJG que, neste momento, vive uma falta de estratégia e programação para o futuro”, referiu, acrescentando que “o caminho que a Plataforma das Artes está a seguir não é satisfatório pelo número de visitantes ou pela ausência de envolvimento da comunidade local”. Ricardo Araújo lembrou, ainda, “a falta de pessoas a comandar o equipamento”, apontando para a ausência de um director-artístico conhecido para o CIAJG.

Na resposta às acusações da oposição, a vereadora da Cultura em Guimarães, Adelina Paula Pinto, assegurou que o novo director-artístico do CIAJG será conhecido em breve e que, antes da nomeação, será feita uma reunião de um conselho consultivo (marcada para o dia 19 de Outubro), em que será definido o perfil do novo responsável. Adelina Paula Pinto salientou que “está a ser feita uma reflexão e um levantamento” da actividade dos últimos anos do CIAJG, referindo que os responsáveis pela cultura vimaranense estão a debater o futuro do equipamento enquanto museu do futuro. 

No aumento de verbas destinadas à A Oficina, a vereadora da Cultura assinalou que o reforço trata-se apenas de uma redefinição interna de estratégia relativa à criação e mediação cultural. “Há um aumento do subsídio da câmara à Oficina mas trata-se de uma despesa que o município tinha noutro contexto: a câmara pagava directamente aos técnicos os seus serviços e, agora, transfere esse valor para a cooperativa”, justificou.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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