Gestão dos TUB e da Agere alvo de críticas da oposição
A gestão dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) e da Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga foi, esta semana, alvo de críticas da oposição na Câmara de Braga. No final da última reunião de executivo, o Partido Socialista e a CDU deixaram reparos ao modo como a gestão das duas empresas municipais está a ser feita, nomeadamente ao nível de infraestruturas e horários de trabalho.
O vereador sem pelouro do PS, Artur Feio, referiu-se primeiro aos TUB, ao lembrar que “ainda não foram entregues os oito novos autocarros eléctricos” prometidos pela administração dos Transportes Urbanos de Braga para 2019. O socialista reservou ainda críticas à alegada expectativa dos TUB em chegar aos 15 milhões de utilizadores no próximo ano, um número que Feio considera “impossível” de atingir, atendendo a que este ano o número foi de 12 milhões.
Já em relação à Agere, Artur Feio assinalou que “as infraestruturas” da empresa municipal de águas “estão obsoletas”, socorrendo-se, para provar o seu ponto de vista, das recentes inundações registadas nas ruas de Braga nos últimos dias. “Há uma incapacidade da Agere em fazer novos investimentos, numa autarquia que vive voltada para as festas e para as festinhas, não se preocupando com a qualidade de vida dos bracarenses”, acusou.
Do lado da CDU, Carlos Almeida falou sobre o horário de trabalho dos funcionários dos TUB. Os trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga não serão abrangidos pelas 35 horas semanais no próximo ano, caso único entre o universo de trabalhadores das empresas municipais. A situação será, no entanto, resolvida em 2021, de acordo com Ricardo Rio.
Apesar da garantia, Carlos Almeida assinalou que “os trabalhadores não merecem esta discriminação e têm o mesmo direito dos outros”, acusando o presidente da Câmara e a administração dos TUB de “empurrar a decisão para o final do mandato”.
