Antiga Escola D.Luís de Castro e Convento Rosa Lima já não serão residências
A antiga Escola Secundária D.Luís de Castro, em Braga, e o Convento Rosa Lima, em Guimarães, já não serão convertidos em residências académicas. A informação foi avançada, esta segunda-feira, em reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, depois do conselheiro Nuno Reis ter questionado o reitor da UMinho sobre o estado actual do dossiê sobre o alojamento estudantil.
Ora, de acordo com a informação que chegou à UMinho, os dois imóveis não preenchiam os requisitos necessários ao abrigo do projecto de investimento da FUNDIESTAMO. Desta forma, a UMinho passa a contar apenas com os edifícios do Exército em Braga e a Escola de Santa Luzia em Guimarães.
Aos microfones da Universitária, o reitor sublinhou o facto das respostas por parte das entidades competentes chegarem quase que a conta-gotas. Uma situação descrita como “desagradável”. Recorde-se que as residências da Universidade do Minho são datadas do ano de 1998. Altura em que academia minhota contava com menos 5 mil alunos em relação aos actuais 19 mil.
Rui Vieira de Castro garante que a UMinho está a tentar “procurar, junto das autarquias, instituições de solidariedade social e associações, identificar a existência de camas e assim ajudar a minorar o problema”. O reitor frisa, contudo, que estas são todas soluções de “recurso e não estruturantes”, uma vez que isso só seria possível através da construção de novas residências. “Não há outro caminho”, declara.
Quanto à proposta do conselheiro, Nuno Reis, para iniciar uma acção de fundraising de modo a conseguir fundos para avançar com a reabilitação de edifícios, o reitor responde com cautela assegurando que “esta é sempre uma solução demorada”.
