Guimarães: 2017 em revista

Em ano autárquico, foram várias as polémicas que marcaram a cidade berço, no ano em que se candidatou a Capital Verde Europeia. A candidatura foi submetida em Setembro, mas antes disso muito se falou de o que é ser verde em Guimarães. As descargas poluentes nos rios continuaram. A empresa de reciclagem Ecoibéria deixou o seu marco na freguesia de Pencelo e também no executivo – Filipe Vilas Boas, técnico da Câmara foi suspenso porque estava a acompanhar a obra através da sua empresa e pediu benefícios fiscais. 


Apesar de uma providência cautelar, uma manifestação e duas associações contra, o Parque de Camões começou a ser construído em Outubro, enquanto os cidadãos pediam um jardim e menos trânsito no centro da cidade. O parecer do ICOMOS à construção do parque de estacionamento no interior do quarteirão formado pelas ruas da Liberdade, Camões e Caldeiroa não foi suficiente e a Câmara garantiu que a candidatura da Zona de Couros a Património da UNESCO não está em risco.



Em 2017, a Câmara não exerceu o direito de preferência na torre onde se lê “Aqui Nasceu Portugal” e, mais tarde, teve que comprar edifícios à volta para, no futuro, fazer da Torre visitável.

 

Mas este foi também um ano de prémios. O sistema de recolha de lixo no Centro Histórico fez de Guimarães Município do Ano. Soube-se ainda que o Multiusos vai acolher o Festival da Canção em 2018. Em Guimarães nasceu a Academia de Ginástica e a cidade foi uma vez mais berço do Rally de Portugal.

2017 foi também o ano de um nó que ainda não desatou: o de Silvares, apesar de ter sido bandeira de campanha de dois partidos. Não esquecer que este foi também ano de autárquicas ainda que, em Guimarães, se tenha mantido quase tudo igual no executivo camarário. O PS, liderado por Domingos Bragança, continuou à frente dos destinos do concelho. O rosto do desporto e do ambiente – que preparou a candidatura a Capital Verde Europeia – Amadeu Portilha, pôs um ponto final na sua vida política. Simultaneamente, José Bastos, a cara da cultura e do Centro Histórico, regressou à Oficina. Quem também saiu do executivo, mas por ter tido menos votos, foi o vereador Torcato Ribeiro, da CDU.

Em Dezembro começou a ser construída a Ecovia que, garantem, estará concluída já no próximo ano, bem como o Teatro Jordão, Parque de Camões e o desnivelamento da rotunda de Silvares.

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Mafalda Oliveira
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