Guimarães acumula novo projecto rumo à candidatura a CVE 2024
O Laboratório da Paisagem, instituição criada em 2015, que tem como sócios a Câmara de Guimarães, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, viu aprovada uma candidatura ao Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Transição Energética. O fundo, no valor de 75 mil euros, vai financiar o projecto “Lagoas e Charcas do rio Ave”.
O projecto, que terá implementação na União de Freguesias de Arosa e Castelões, visa valorizar o território e da zona húmida e da galeria ripícola. A valorização terá de contar com o apoio de vários intervenientes locais, como a comunidade escolar, seniores e voluntários ambientais, através de acções ambientais, como oficinas e workshops, assentes no restauro ecológico, conservação da biodiversidade, solo e recursos naturais.
“Lagoas e Charcas do rio Ave” propõe-se ainda cumprir um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 – domínio 15 – “Proteger a Vida Terrestre”, uma vez que as acções propostas visam a conservação e defesa do património natural autóctone e diversificado que se encontra sob o risco dos impactes negativos das alterações climáticas e acções antrópicas locais.
O projecto, admitiu Sofia Ferreira à RUM, recém-nomeada presidente do Laboratório da Paisagem, é mais um para incluir na candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia, objectivo há muito perseguido pelo município e que, depois de falhado em 2020, pode reaparecer em 2024. “Este é mais um projecto que irá integrar esse objectivo, integrada no âmbito da estrutura de missão Guimarães Sustentável 2030”.
A também vereadora do ambiente na câmara municipal, esclareceu que o projecto “tem como objectivo central envolver a comunidade e toda a população num conjunto de acções no sentido de sensibilizar para as boas práticas ambientais”. Para isso, serão realizadas “acções de reflorestação de espécies autóctones”.
