Guimarães aprova Plano e Orçamento para 2019

O Plano e Orçamento de 2019 para Guimarães foi hoje aprovado em reunião de executivo pela maioria socialista. O orçamento para o próximo ano reduziu em cerca de 3 milhões de euros: passou de 108 milhões para 105. Quanto ao plano, as principais áreas são a sustentabilidade ambiental, a coesão territorial e Guimarães como cidade exemplo.
A oposição, por intermédio de André Coelho Lima, vereador da coligação Juntos por Guimarães, acusa a autarquia de “prometer muito e concretizar pouco” e apelidou Domingos Bragança de “o anunciador”.
“É preciso passar da aparência para a substância: fazer com que a sustentabilidade ambiental não seja apenas candidaturas a capital verde europeia mas sim a melhoria de qualidade de vida dos nossos cidadãos”, acusou André Coelho Lima, acrescentando que na coesão territorial “não pode haver só chavões” e é “preciso medidas políticas concretas”. Nesta área, André Coelho Lima apelidou ainda os transportes públicos de Guimarães como “um dos piores da região Norte” por aspectos relacionados com a “acessibilidade e cobertura”.
O vereador aproveitou também para diminuir as ecovias construídas em Guimarães ao assinalar que as mesmas “não substituem o automóvel e são apenas utilizadas para cicloturismo”.
Em relação ao município ser cidade exemplo, André Coelho Lima diz que ao nível universitário Guimarães tem conseguido uma aproximação a Braga mas defende “que é preciso mais” e aludiu ao exemplo de a cidade “não ter um estudante de Erasmus”.
Nos impostos municipais, André Coelho Lima adiantou ainda que a Coligação Juntos por Guimarães defende a redução do IMI, IRS e Derrama para tornar a cidade vimaranense “neutra” no que às políticas fiscais diz respeito.
DOMINGOS BRAGANÇA DEFENDE QUE CUMPRE O QUE PROMETE
Na resposta à oposição, Domingos Bragança, presidente da Câmara, defende que o programa eleitoral está a ser cumprido em cerca de 70%.
“Olho para o programa eleitoral e não vejo nenhum item que não esteja lançado para se concretizar”, afirma.
Na coesão territorial, Domingos Bragança assinala que “tem investido com qualidade nas freguesias e vilas” de Guimarães. Quanto à sustentabilidade ambiental, defende a denominação recente das escolas do concelho como eco-escolas.
Áudio:
André Coelho Lima e Domingos Bragança divergem quanto às principais áreas do Plano municipal
