Guimarães é “solidária” com os refugiados

Nos últimos anos verifaca-se um crescente fluxo migratório de refugiados, principalmente, devido a países que estão a travar guerras ou então devido à carência de bens esseciais. Posto isto, o Governo português estabeleceu um protocolo com a União Europeia para receber alguns destes refugiados.


No dia Mundial da Rádio, cujo tema de 2019 é o Diálogo, a tolerância e a paz, fomos conhecer o trabalho desenvolvido pelo município vimaranense na recepção a refugiados que nos últimos anos têm chegado ao nosso país.

 

Para além das diferentes etnias que vivem em Guimarães, a cidade “orgulha-se” em receber refugiados provenientes de países como a Eritreia, Siria, Sudão, Costa do Marfim, Mali e República Centro Africana. Aos microfones da RUM, Paula Oliveira, Vereadora da Acção Social e Espaço Municipal para a Igualdade da cidade berço destacou o programa “Guimarães Acolhe” que já registou a passagem de 105 cidadãos com necessidade de protecção internacional. Nesta altura vivem em Guimarães 28 refugiados. 

Foi estabelecido um consórcio que envolve tanto entidades públicas como privadas para “juntas” reunirem as melhores condições para receber esta comunidade. “De acordo com as possibilidades deste consórcio, nós damos prioridade às residências. Todos os habitantes são seguidos pelas entidades deste grupo. Volvidos três anos desta actividade alguns destes cidadãos, e porque este programa tem um tempo específico que são 14 ou 16 meses, passado esse tempo, a maioria já consegue ser autónoma nas suas vidas”, realça.

A Vereadora atribui todo o “mérito” aos habitantes vimaranenses que deram a sua “solidariedade” e “um pouco de si” para esta iniciativa. Fizeram isso ao concederem uma “realização pessoal” dos mais adultos através da integração no mercado do trabalho e também pela integração das crianças no ensino correspondente à sua faixa etária. “Em todos os aspectos Guimarães é um concelho solidário, não apenas no aspecto social. A maioria destes cidadãos, que se encontram numa idade activa, estão inseridos no mercado de trabalho e os mais pequenos no ensino escolar conforme as suas idades”, concluiu.

Áudio:

Paula Oliveira, Vereadora da Acção Social e Espaço Municipal para a Igualdade da Câmara Municipal de Guimarães, em declarações à RUM.

Redação
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