Guimarães. Oposição acusa autarquia de falta de ambição

A coligação Juntos por Guimarães questionou esta manhã, em reunião de câmara, o investimento da autarquia no desenvolvimento económico do concelho. A oposição camarária trouxe para cima da mesa o recente estudo do Rating Municipal Português (RMP) da Ordem dos Economistas, que classificou Guimarães como um dos 10 piores concelhos do país em critérios como o desenvolvimento social e económico.

Bruno Fernandes, vereador sem pelouro da coligação Juntos por Guimarães, referiu que o estudo é revelador da falta de estratégia do município. “Aquilo que o RMP vem confirmar é que, de facto, estamos a descer no desenvolvimento económico e a Câmara, qual avestruz metida com a cabeça na areia, continua a achar que a sua estratégia está correcta”.


O responsável político atirou que Guimarães “tem uma taxa de desemprego acima da média dos concelhos vizinhos”, acrescentando que “não há notícias sobre grandes grupos económicos que se queiram fixar” no município.


Ao comentário de Bruno Fernandes, o vereador do desenvolvimento económico em Guimarães Ricardo Costa adiantou que desde 2013 o município tem conseguido diminuir a despesa – deu exemplos do pagamento a fornecedores em 30 dias e da dívida municipal situada nos 30 milhões -, e aumentar o investimento – lembrando que o município “investe 30 milhões de euros em despesas de investimento”. O autarca aproveitou para desvalorizar o estudo da Ordem dos Economistas, referindo “que estudos há muitos, há é que saber analisá-los”.


Domingos Bragança questiona credibilidade do estudo 


Também o presidente da Câmara Domingos Bragança se pronunciou sobre o RMP e revelou que escreveu uma carta ao Bastonário da Ordem dos Economistas confrontando-o sobre os “dados que não parecem oferecer transparência e credibilidade”. 


“Questionei sobre qual a colaboração da Ordem dos Economistas no estudo e qual a certificação que ela garante. Na sequência de contactos que fiz, percebi que a Associação Nacional de Municípios não tem nada a ver com este assunto, o Tribunal de Contas, a Universidade do Minho e o IPCA também não. A Câmara Municipal também não foi contactada”, esclareceu.

Áudio:

A base das acusações teve origem no recente Rating Municipal Português

Pedro Magalhães
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