Guimarães. Oposição critica atraso na abertura de sala no Hospital
A oposição na Câmara de Guimarães mostrou-se esta segunda-feira preocupada com o impasse na abertura da sala hemodinâmica do Hospital da cidade. Antes da discussão dos pontos da ordem de trabalhos, Bruno Fernandes, vereador sem pelouro do PSD, lembrou que a unidade de cardiologia de intervenção e diagnóstico do Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães (HSOG) está pronta desde Outubro do ano passado e continua sem funcionar.
O equipamento da sala custou 2,5 milhões de euros e resultou de um protocolo entre a Liga de Amigos do Serviço de Cardiologia do HSOG e o Rotary Clube de Guimarães que, junto da sociedade civil, dotaram e renovaram os equipamentos do serviço de cardiologia, numa campanha iniciada em 2015.
Bruno Fernandes lembrou o esforço e referiu que “o Governo e o Ministério da Saúde ainda não colocaram o equipamento à disposição da comunidade”, desafiando a autarquia a “transmitir novas informações” quanto à abertura da sala de modo “a tranquilizar os vimaranenses”. “Percebemos que não há nada de novo, apesar de reconhecermos os esforços que têm sido feitos pela autarquia na obtenção dessas informações”, salvaguardou, acrescentando que o HSOG é “um hospital regional, ou seja, está em causa um serviço fundamental”.
Na resposta, Adelina Paula Pinto, vice-presidente do município vimaranense e que hoje ocupou o lugar do presidente Domingos Bragança, reconheceu que o investimento na sala hemodinâmica do Hospital de Guimarães foi elevado mas garantiu que o executivo tem feito pressão junto do Ministério da Saúde.
“Há ali um investimento grande e uma cidadania responsável por parte dos vimaranenses e das empresas. A sala está fechada há um ano, isso preocupa-nos, mas o Hospital não é da nossa competência e o que podemos fazer é pressão política. O presidente da Câmara tem já uma reunião agendada com a Ministra da Saúde para ver como podemos colocar a sala à disposição de todos”, esclareceu.
