Guimarães: Parque de Camões poderá nascer em 2018

A coligação Juntos por Guimarães acusa a Câmara de ter procurado concessionar o futuro Parque de Camões. De acordo com André Coelho Lima, nenhum privado terá mostrado interesse no futuro Parque, que irá nascer no interior da Rua Camões e da Caldeiroa, no centro da cidade. As questões foram levantadas no âmbito da aprovação do início de procedimento, em reunião municipal.

Aos jornalistas, o presidente da Câmara de Guimarães revelou que o projecto do parque de Camões está previsto no Orçamento da autarquia para 2017, sendo que apenas se prevê a sua conclusão em 2018. 


A alegada falta de interesse de privados faz do futuro Parque “pouco viável” do ponto de vista económico, disse o vereador do PSD, André Coelho Lima. “O Parque vai custar 6,8 milhões de euros. Do ponto de vista da viabilidade económica, do dinheiro que vem dos contribuintes, temos que gerir com parcimónia. Se algum privado conseguir construir um parque mais próximo do Centro Histórico, este investimento fica completamente arruinado”, lamentou.


André Coelho Lima pede, por isso, “prudência” ao executivo. “A sua localização não é com a proximidade ideal. A demonstração da pouca viabilidade é que não houve interessados privados. Vamos pensar bem no que estamos a fazer, tendo em conta o valor do investimento”, disse.


A informação foi negada pelo autarca Domingos Bragança, que faz questão que o Parque de Camões seja gerido por entidades públicas. “Não consultei entidades privadas. O Parque de Camões é para ser construído pela Câmara. Depois do Parque construído, na minha responsabilidade, será gerido por entidades públicas. Não entrego a gestão do Parque de Camões a privadas”, garantiu.


O objectivo do Parque de Camões é retirar os carros do cento histórico. “O Parque de Camões servirá para a retirada dos carros, por isso tem que ter políticas públicas de cidade para isso. Se entregar a privados, terão, legitimamente, a necessidade de retirar a rentabilidade do investimento. Para podermos dizer que não há carros no centro histórico, temos que dar alternativas.”, disse.


Com 400 lugares, localizado na zona tampão do centro histórico, o Parque é uma das estratégias de Guimarães para retirar as viaturas do centro da cidade.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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