Guimarães recebe congresso sobre alimentação e autarquias

Guimarães vai acolher, entre 27 e 28 Junho, o V Congresso Nacional de Alimentação e Autarquias. O objectivo é mostrar as boas experiências de políticas realizadas por autarquias nível nacional, em temáticas como a alimentação, saúde e bem estar. Participantes de todo o país vão marcar presença no congresso, no Centro Cultural Vila Flor. O tema deste ano será “O papel da Alimentação na Identidade e Competitividade das regiões”. O evento é organizado pela Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto, Direcção Geral de Saúde, Câmara de Guimarães e ADRAVE.
Este ano, o congresso vai contar ainda com convidados internacionais, contou, esta segunda-feira, na apresentação do evento, Pedro Graça da Direcção Geral de Saúde. “Vão marcar presença colegas espanhóis, da
Catalunha, que desenvolvem um trabalho muito interessante nestas áreas”, revelou.
O Congresso quer ser também local de debate, com a opinião de dirigentes de várias áreas. Além disso, o enveto tem também em conta o desígnio do Governo na importância da gestão autárquia para a alimentação saudável.
“Ao longo do tempo, numa lógica de descentralização, as autarquias têm cada vez mais poder e terão que trabalhar cada vez mais na saúde e alimentação”, lembrou.
Pedro Graça garantiu ainda que, para o Ministério da Saúde, que as autarquias são o local adequado para a educação para a saúde. “Sabemos que, na alimentação, há vários factores a ter em conta: a segurança, com o copmprar alimentos locais a saber que não vamos ser assaltados, a disponibilidade, o acesso a mercados municipais e o planeamento urbano”, exemplificou.
A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia não é alheia à organização do evento, disse Pedro Graça. “A Câmara de Guimarães tem feito um grande investimento na área do ambiente. Este Congresso vem sublinhar que a agricultura e a alimentação são, provavelmente, os factores que mais carga poluente trazem ao nosso planeta: o transporte de alimentos, a produção de alimentos, utilização de água e embalagens, o desperdicio alimentar, etc”.
